E se os meios para o transporte de doentes eram escassos, agora são mais. Uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Monção envolveu-se, esta semana, num acidente de viação. A viatura foi abalroada pela traseira de um camião, quando regressava da Unidade de Saúde Local do Alto Minho, Viana do Castelo, para Monção.
De acordo com o presidente da Associação Humanitária, Jorge Almeida, a “ambulância ficou num estado lastimável”. Agora será feita a peritagem e avaliação do estado da viatura pela seguradora, mas tudo indica que será uma “perda total”.
O dirigente espera que, “nos próximos meses”, este problema se resolva. No entanto, a corporação não põe de parte a compra de uma nova viatura, tendo como base o dinheiro proposto pela seguradora.
Para já, e enquanto o processo decorre, o serviço terá de ser assegurado com menos um meio, com apenas seis viaturas.
Jorge Almeida reconhece que, atendendo à quantidade de serviço prestado, o número de viaturas é insuficiente e que, por isso, seriam necessárias mais e novas viaturas. Algumas ambulâncias já registam entre 400 a 800 mil quilómetros, segundo o responsável. No entanto, a actual situação financeira da Associação Humanitária não permite novas aquisições.
A corporação dos Bombeiros Voluntários de Monção lamenta a perda deste veículo operacional. A ambulância já “tinha alguns anos”, era das mais antigas junto da corporação, mas encontrava-se em “condições mecânicas”, de acordo com o responsável.
No acidente em que esteve envolvida, esta semana, o motorista sofreu apenas ferimentos ligeiros. Era o único ocupante desta viatura.
Com esta perda, a corporação fica com apenas seis ambulâncias, para fazer o transporte de doentes. Recorde-se que o serviço abrange as 33 freguesias do concelho.
Fazem ainda parte do dispositivo operacional desta corporação mais 16 viaturas. Ao serviço, encontram-se 62 elementos.
Fotografia: Sítio oficial da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção
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