A Assembleia Municipal de Monção reúne esta quarta-feira em sessão ordinária. Da ordem de trabalhos destacam-se, entre outros pontos, a apreciação e votação das Grandes Opções do Plano e o Orçamento Municipal para 2018. Um documento que, recorde-se, foi já aprovado por maioria em reunião do Executivo Municipal realizada no passado dia 18 de dezembro, na freguesia de Pias.
O orçamento, que contou com a abstenção dos três vereadores do PS, apresenta um valor global de 19,8 milhões de euros. Uma das grandes novidades destaca-se na área económica. Será criada a derrama municipal. “Hoje os Municípios não têm forma de conhecer o seu tecido económico. Se eu hoje quiser trabalhar o tecido económico de Monção, não o posso fazer porque não conheço um conjunto de variáveis que são essenciais para podermos trabalhar a área económica”, alertou o presidente da Câmara deixando desde logo claro que será uma taxa de “valores mínimos” para as empresas.
A medida não caiu bem à esquerda. Foi, aliás, um dos pontos mais criticados pelos socialistas. “Há uma incongruência!”, disparou Augusto Domingues. “Por um lado há a vontade de atrair empresas, por outro há a vontade de taxá-las. Isso poderá afastá-las”, avisou o vereador. “O que o grupo do PS quer para Monção é emprego! Por muitas coisas bonitas que se façam, se as pessoas não ganham dinheiro também não compram! Devemos fazer todos os possíveis para atrair empresas mas esta medida é completamente contra isso”, considerou. Os argumentos não foram suficientes para convencer o presidente da Câmara. “É uma opção política”, afirmou António Barbosa. [Leia mais AQUI]
A reunião está marcada para as 20h30, no Cine Teatro João Verde.
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