As elevadas temperaturas que se fizeram sentir nas últimas semanas e a chegada de alguns milhares de emigrantes ao concelho de Monção provocaram um consumo excessivo de água, ao ponto alguns lugares mais altos das freguesias de Mazedo e Cortes estarem sem água há uma semana.
Desde quinta-feira que a Câmara Municipal alugou duas cisternas para fazer a distribuição pelas casas necessitadas, mas o problema mantém-se e José Emílio Moreira pondera já pedir uma outra cisterna aos vizinhos galegos.
Sem previsões para a resolução deste problema de falta de água, José Emílio Moreira explica que ao longo do dia de hoje técnicos da autarquia vão tentar repor os níveis dos depósitos. O autarca faz um apelo à contenção de àgua e acrescenta que não há mais cisternas disponíveis, porque há outros concelhos como o de Arcvos de Valdevez com problemas semelhantes.
O presidente da Câmara Municpal de Monção deixa ainda uma crítica à empresa Águas Minho Lima. José Emílio Moreira diz estar à espera desde, o início do ano, do abastecimento de àgua na captação na Foz do rio Gadanha e, por isso, não onvestiu em novas captações, "mas por razões de áreas a empresa ainda não nos fornceu um litro de àgua e, por isso, apanhou-nos mais uma vez este Verão só com as nossas captações".
Os zonas mais altas das freguesias de Mazedo e Cortes estão sem água há uma semana. A autarquia já alugou duas cisternas e vai fazer o pedido a uma terceira aos galegos para proceder à distribuição de àgua pelas famílias que se confrontam com este problema.
Altas temperaturas e chegada de alguns milhares de emigrantes levaram a que os depósitos esvaziassem.
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