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Viana do Castelo

Vinte operárias de têxtil cumprem horário de trabalho à porta de fábrica fechada

4 Janeiro, 2012 - 08:15

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As 22 trabalhadores de uma têxtil de Viana do Castelo estão desde segunda-feira a cumprir o horário de trabalho à porta da unidade, depois de terem sido informadas pelo anterior administrador da venda da fábrica.

As 22 trabalhadores de uma têxtil de Viana do Castelo estão desde segunda-feira a cumprir o horário de trabalho à porta da unidade, depois de terem sido informadas pelo anterior administrador da venda da fábrica.
"No dia 23 fomos de férias, que já estavam planificadas há muito, mas estivemos a trabalhar até à última hora. No dia 02 chegámos cá para começar a trabalhar e o patrão não nos deixou entrar, dizendo que vendeu a fábrica e que já nem a chave tinha", contou hoje à Lusa Goreti Ferreira, uma das 22 trabalhadoras da LD Confeções.
A fábrica funciona na freguesia de Castelo de Neiva desde 12 de abril de 2010, dedicando-se à produção de camisas, vestidos e calças, entre outras peças de roupa.
"O que nos revolta mais é que tínhamos trabalho, nunca nos faltou. Mas agora não há quem nos diga se o novo patrão vem ou não", acrescentou a trabalhadora.
Para já, estas 22 operárias garantem que vão continuar a cumprir o horário de trabalho à porta da fábrica, diariamente, entre as 07:50 e as 17:00, "faça chuva ou faça sol", tendo em conta que não foram dispensadas pela entidade patronal.
"Estamos a aguardar que apareça o novo patrão, seja ele quem for. No interior já lá não está nada, inclusive as nossas coisas pessoais, que estavam guardadas", disse ainda a trabalhadora.
O caso já foi entretanto participado à Autoridade para as Condições de Trabalho.

FONTE: LUSA

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