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Viana do Castelo

VianaPolis: Terrenos do Parque da Cidade finalmente com propostas de aquisição mas só à terceira hasta pública

31 Julho, 2012 - 08:48

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A VianaPolis recebeu duas propostas no âmbito da hasta pública aberta por 7,5 milhões de euros (ME) para a venda dos terrenos do Parque da Cidade, as primeiras apresentadas em seis anos.

A VianaPolis recebeu duas propostas no âmbito da hasta pública aberta por 7,5 milhões de euros (ME) para a venda dos terrenos do Parque da Cidade, as primeiras apresentadas em seis anos.

A informação foi avançada, na segunda-feira, à agência Lusa por uma fonte ligada à operação, já depois das 17:00, prazo limite para a entrega das propostas.

“Chegaram as duas hoje, no último dia, uma por correio e a outra em mãos. Contudo, para a hasta pública de amanhã ainda podemos admitir propostas que cheguem por correio entretanto, mas com data de até 30 de julho”, acrescentou a mesma fonte.

A abertura de propostas acontecerá esta terça-feira, pelas 11:00, numa hasta pública que tem como valor base 7,5 ME, com a obrigatoriedade de apresentação de uma caução de 5 por cento (375 mil euros).

“Vamos ver se pelo menos as duas propostas recebidas cumprem os requisitos. O critério será o melhor valor e em caso de igualdade haverá uma licitação”, explicou fonte da sociedade VianaPolis.

Se nenhuma destas cumprir os requisitos estipulados, a hasta pública permanecerá aberta por tempo indeterminado, até que surjam novas propostas “correspondendo aos critérios estabelecidos”.

Recorde-se que a Direção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) autorizou, em maio, a realização de uma hasta pública para a venda destes terrenos do Parque da Cidade, os mesmos que há seis anos estavam avaliados em 21,6 ME.

O negócio envolve 63.199 metros quadrados de terrenos (26 lotes) para a construção de habitação de luxo, 1.776 metros quadrados para comércio, 19.526 metros quadrados de estacionamento, além de um lote de 9.496 metros quadrados para construção de um hotel.

“Trata-se de um montante [7,5 ME] dentro dos valores do mercado atual e que, a concretizar-se, ainda vai gerar receitas de construção para o município, permitindo o avanço no processo do Parque da Cidade, que é uma zona de excelência e uma prioridade de intervenção”, explicou recentemente o autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa.

Em causa estão terrenos junto ao rio Lima e intervencionados pela VianaPolis, colocados há venda em 2006 por 21,6 milhões de euros.
“Nunca valeram esse valor [inicial]. Porque se tivessem valido tinham feito fila para comprar”, admitiu José Maria Costa, que à altura do lançamento do Polis era vereador do Ambiente na Câmara de Viana do Castelo.

Face à falta de interessados, esse valor foi revisto em novembro de 2011 para nove milhões de euros.

Contudo, também essa segunda hasta pública não recebeu qualquer proposta para a totalidade daquela área, o mesmo acontecendo com a venda a retalho.

A sociedade VianaPolis promoveu a recuperação daqueles terrenos e mantém-se em funções com o objeto único de demolir os 13 andares do Edifício Jardim, que continua a esbarrar nos processos judiciais movidos pelos moradores.

Segundo José Maria Costa, nos últimos meses foram apresentadas duas propostas concretas, de sete e 7,5 milhões de euros, de um grupo nacional e de investidores estrangeiros, interessados na aquisição dos terrenos.

Além disso, outros dois grupos, do Qatar e da Inglaterra, também demonstraram interesse.

A sociedade VianaPolis é detida pelos ministérios das Finanças e do Ambiente (60 por cento) e pela Câmara de Viana do Castelo (40 por cento).

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