Viana: Câmara investe 335 mil euros em valências sociais e beneficiação de habitações

A Câmara Municipal de Viana do Castelo tem em marcha um vasto conjunto de investimentos na área social. Ao todo, são cerca de 335 mil euros que o Município vai investir em 2016 para apoiar direta ou indiretamente a população do concelho, seja através de um programa de reabilitação e conclusão de valência sociais, seja através do programa de beneficiação de habitações degradadas de famílias carenciadas ou mesmo com apoios sociais diretos como os vales sociais.
O Município de Viana do Castelo vai investir em 2016 cerca de 245 mil euros para dar resposta às necessidades de apoio cada vez maiores de respostas sociais no concelho. Assim, para dar resposta urgente às populações e aumentar as valências previstas vão ser operacionalizados diversos apoios, designadamente para o Centro Social e Paroquial da Areosa (centro de dia); Centro Paroquial de Promoção Social e Cultural de Darque (para obras da creche e apoio à unidade de cuidados continuados); Centro Paroquial e Social de Lanheses (apoio à creche); Centro Social e Paroquial do Senhor do Socorro (apoio às áreas sociais); e Centro Social e Paroquial de Portela Suzã (apoio às áreas sociais).
São 12 casas em dez diferentes freguesias, num investimento da Câmara Municipal de 89 mil euros. Esta medida social, implementada há vários anos pelo executivo municipal, arranca em 2016 com estes novos investimentos que pretendem ser uma resposta social através da comparticipação financeira de obras de reparação e beneficiação de habitações degradadas pertencentes a agregados familiares comprovadamente carenciados ou que, sendo propriedade de instituições, se destinem a realojar famílias com carências habitacionais graves.
Em 2016, o primeiro reforço dos vales sociais foi de sete mil euros mas, desde 2012, foram já atribuídos mais de 42 mil euros em vales sociais. Esta iniciativa passa pela atribuição de vales sociais de cinco euros para frutas e legumes e de dez euros para carne e peixe e que pretende, assim, proporcionar o consumo de produtos frescos como frutas, legumes, carne e peixe junto da população mais carenciada. Esta medida social, criada pela urgência em adequar as respostas sociais imediatas às reais necessidades da população, tem como objetivo proporcionar o consumo de produtos frescos que, normalmente, estão indisponíveis nas instituições que atribuem géneros alimentares.