A polémica estalou onde menos se esperaria: em torno da Via-Sacra a que o Papa Francisco preside nesta Sexta-feira Santa, no Coliseu, em Roma.
Segundo o Sapo24, o motivo reside no facto de, numa das estações, a cruz de Cristo ser transportada pelas famílias de duas mulheres, uma russa e uma ucraniana.
Mal foi conhecido o conteúdo do guião da cerimónia, o mal-estar no lado ucraniano começou a fazer-se sentir, com expoentes no arcebispo de Kiev e no embaixador da Ucrânia junto da Santa Sé.
Conta ainda o Sapo24 que de nada serviu saber-se que as duas mulheres em causa trabalham na mesma instituição de solidariedade social e, além do mais, são amigas.
Na penúltima estação, correspondente à morte de Jesus, o Vaticano quis colocar simbolicamente a convivência e amizade entre as partes em guerra precisamente no momento em que se comemora o ponto mais alto desta “Semana Maior”, se se excluir a Ressurreição.
Está previsto que, nesse momento, as duas mulheres farão uma oração.
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