Três barras de saída do Parque da Coroada, localizado no interior da Fortaleza de Valença, foram vandalizadas, na madrugada de quarta-feira, tendo sido "totalmente torcidas". O presidente da Câmara Municipal mostra-se "indignado" perante aquilo que classifica como "malvadez, obrigando a autarquia a dispender dinheiro que, em tempos de crise, devia ser transferido para a resolução de outros problemas". Jorge Mendes confirma, no entanto, que os actos de vandalismo no concelho têm ocorrido com alguma frequência, sobretudo a contentores e caixotes de lixo, papeleiras ou mesmo propriedades privadas.
Á RVM, o autarca valenciano admite que os actos de vandalismo têm suscitado algum "alarmismo e sobretudo revolta na população". A Câmara já apresentou queixa no posto local da GNR, no entanto, Jorge Mendes compreende que as forças policiais "não podem estar em todos os locais", acrescentando que "quem tem a intenção de destruir mobiliário urbano acaba por fazê-lo, fintando os agentes".
A cobrança de estacionamento no Parque da Coroada, em plena Praça-Forte de Valença, nunca foi consensual. Recorde-se que esta medida imposta pela autarquia acabou mesmo por fazer estalar o verniz nas relações entre executivo e um clube desportivo que tinha a responsabilidade de gestão, e ainda o registo de decontentamento por parte de alguns comerciantes.
A destruição de três barras de alumínio que indicam a saída do parque após pagamento foi comunicada à GNR, que tomou conta do caso. A ocorrência de alguns actos de vandalismo um pouco por todo o concelho têm preocupado a autarquia local e população.
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