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Eurocidade Valença/Tui

Valença/Tui: Ponte Internacional celebra 132 anos este domingo

25 Março, 2018 - 02:27

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A Ponte Internacional Valença/Tui celebra este domingo 132 anos de vida. Começou a ser construída a 15 de novembro de 1882. Foi projectada pelo arquitecto espanhol Pelayo Mancebo, tendo os […]

A Ponte Internacional Valença/Tui celebra este domingo 132 anos de vida. Começou a ser construída a 15 de novembro de 1882. Foi projectada pelo arquitecto espanhol Pelayo Mancebo, tendo os custos de construção sido divididos entre os governos Português e Espanhol. A obra foi dada como concluída a 10 de outubro de 1884 mas a ponte só seria inaugurada quase dois anos mais tarde. Foi a 25 de março de 1886 que esta emblemática travessia abriu as portas ao público pela primeira vez.

Na atualidade, a ponte mantém praticamente o traçado original. É composta por uma superstrutura em viga metálica, de treliça de rótula múltipla, com cinco tramos contínuos. Com 318 metros de comprimento, cruza o rio Minho, tendo dois tabuleiros, um superior para a via férrea, e um inferior para uso rodoviário. É propriedade conjunta das empresas Rede Ferroviária Nacional, Infraestruturas de Portugal e Dirección General de Carreteras.

 

 

Para assinalar a data, a Eurocidade Valença/Tui vai desenvolver várias atividades ao longo deste domingo. Entre elas destaca-se uma exposição temporária, no Núcleo Museológico de Valença, intitulada O Beijo das Locomotivas. Trata-se de uma mostra de réplicas de comboios e máquinas a vapor, elétricas e a diesel. Um espólio pertencente a João Paulo Sampaio Teixeira. A exposição vai estar patente até 23 junho.

O ponto alto das cerimónias está marcado para as 15h30, na Ponte Internacional, com um momento musical e uma recriação histórica.

 

De referir que uma das maiores intervenções feitas nesta ponte foi realizada em finais de 2011. A Rede Ferroviária Nacional adjudicou à empresa Teixeira Duarte uma empreitada para a reabilitação e reforço das fundações, num prazo de 365 dias, e pelo valor de 3,5 milhões de euros. Os objectivos desta intervenção eram garantir que a infraestrutura iria ficar com uma resistência longitudinal necessária para as obras, prevenir que futuros trabalhos de infraescavação colocassem em risco a estabilidade das fundações. Consistiu, assim, na reabilitação de quatro pilares e de alvenarias, substituição de todos os aparelhos de apoio, reabilitação e reforço dos encontros, e instalação de equipamentos de controlo dos movimentos longitudinais. Esta intervenção foi considerada de rotina, sendo uma das obras que são efectuadas periodicamente, com um intervalo de cerca de 50 anos.

 

[Fotografia e imagens: Direitos Reservados]

 

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