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É uma situação que já há muito tempo não se via. Mas o cenário atual assim o impõe. GNR, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Direcção-Geral da Saúde (DGS) já estão a controlar a fronteira entre Valença e Tui, na Galiza.
Entretanto, o primeiro-ministro português, António Costa, e o chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, têm neste domingo por videoconferência uma reunião para decidir o que fazer nas fronteiras terrestres entre os dois países face à ameaça do novo coronavírus (COVID-19).
Nas redes sociais já circulam petições a apelar ao Governo para o fecho das fronteiras com Espanha. Vários autarcas raianos já apelaram também ao Governo a necessidade urgente daquele encerramento. Exemplo disso são o presidente da Câmara de Valença, Manuel Lopes, e o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa.
O autarca de Monção apelou este sábado ao Executivo de António Costa “para avançar para a quarentena, no mínimo, até final do mês de março, seguindo o exemplo do governo espanhol que decretou, esta manhã [sábado], quarentena para todo o pais, por um período de 15 dias”.
Mas o Município liderado por António Barbosa acrescentou ainda que “considerando o facto da Galiza ter avançado com o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais, apelar ao Governo para restringir a passagem na fronteira, apenas aos movimentos estritamente necessários”.
A Galiza já chora os primeiros mortos provocados pelo novo coronavírus (COVID-19). De acordo com o jornal O Minho, uma mulher de 92 anos, que estava internada no Hospital de Vigo, foi a primeira vítima mortal do novo coronavírus Covid-19 registada na Galiza, região espanhola agora com 135 casos confirmados.
Ao final da noite deste sábado, em Pontevedra, registou-se a segunda vítima mortal. De acordo com o jornal Faro de Vigo, trata-se de um homem de 82 anos.
No distrito de Viana do Castelo, há quatro casos confirmados de infetados com COVID-19, três dos quais em Arcos de Valdevez e um em Monção.
[Fotografia: Jorge Mendes]
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