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Valença: Super-arranque da “Fortaleza de Chocolate” deixou muralhas pelas costuras

7 Dezembro, 2017 - 02:13

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Gente. Muita gente. A Fortaleza de Valença esteve ‘pelas costuras’ durante esta quarta-feira. Em dia de feriado, foram muitos os galegos que aproveitaram a data para dar um salto aos […]

Gente. Muita gente. A Fortaleza de Valença esteve ‘pelas costuras’ durante esta quarta-feira. Em dia de feriado, foram muitos os galegos que aproveitaram a data para dar um salto aos nossos lados. Mas os “muitos” transformaram-se em “mesmo muitos”. Tantos que o trânsito chegou a estar congestionado por diversas vezes nas imediações das muralhas. E havia um motivo especial por detrás deste cenário. Um motivo doce. Era o primeiro dia da «Fortaleza de Chocolate». A iniciativa, a ter lugar na Fortaleza de Valença – em especial na Praça da República, no Largo do Bom Jesus e no Jardim das Amoreiras – vai prolongar-se até dia 10 deste mês com várias dezenas de expositores.

Os mais pequenos, portugueses ou galegos, atravessavam as muralhas a arrastar os pais para a Duendelândia. Ou então para o comboio turístico. Mas no fundo todos queriam adoçar um pouco mais a vida numa tarde de sol mas bastante fria. A vida corria bem para os comerciantes aderentes. “O dia está a correr muito bem. Há muitos galegos! São até mais que os portugueses”, disse-nos Rita Pacheco do outro lado do balcão de um expositor que vende pão e bolo-rei com chocolate. Mais à frente, José Andrade abria as portas do seu expositor e preparava já os primeiros crepes. Veio do distrito do Porto e mostrava-se muito satisfeito com a enorme quantidade de gente nas ruas do centro histórico. “Esta feira é uma referência para nós e julgo que para os nossos colegas que estão por aí. Hoje [6 de dezembro] é feriado em Espanha e o dia está a ser bom, mas na sexta-feira é feriado nos dois países. Provavelmente vamos ter aqui ainda mais pessoas e bons negócios”, disse o comerciante à Rádio Vale do Minho.

Nas ruas, rostos sorridentes e com ar deliciado. Filas para a ginjinha… filas para aquele nutella que apetecia tanto! E num ápice entrámos na carpa principal. Mais expositores e a mesma tentação. Na fila central, o concelho de Monção marcava presença com a Cestas e Chocolates Minho, de Alexandra Aparecida. A empresária, recorde-se, já foi uma das entrevistadas no programa Radiografia da Rádio Vale do Minho pelos êxitos que tem conquistado na área do chocolate. Com o sorriso de sempre, a empresária revelou-nos que a grande novidade deste ano são os produtos sem glúten e sem lactose. “Está mesmo muita gente! Ninguém teve medo ao frio. Vieram até cá para aquecer-se um pouquinho com chocolate”, disse Alexandra Aparecida de ar muito satisfeito. Questionada sobre quem é o povo mais guloso, a responsável não teve dúvidas: “são os espanhóis!”, segredou-nos com uma gargalhada à mistura.

 

Chocolate para o café… em forma de grãos de café

 

 

Uns metros depois, ainda dentro da carpa, fomos encontrar João Guterres. O conhecido empresário valenciano fez questão de apresentar à Rádio Vale do Minho a sua mais recente criação: pedaços de chocolate em forma de grãos de café. A ideia, explicou, acaba por ser simples. “Grande parte dos cafés serve um chocolate com o café. Porque não servir esse chocolate em forma de grão de café?”, questionou com um sorriso. Ideia simples, mas inovadora. “Já passou por aqui gente a querer comprar, mas por agora estou só a oferecer e a avaliar o grau de aceitação”, explicou.

Para além desta novidade, João Guterres tem também em exposição os seus afamados licores, de onde se destaca o licor de pastel de nata que chegou ao mercado no ano passado. Têm tido bastante êxito cá dentro, contrariamente ao famoso Gin Tinto também assinado pelo empresário que vai somando sucessos além-fronteiras. Lançado há dois anos, esta bebida tem 14 ingredientes, entre eles, o aneto, loureiro, nevêda, folha de Salgueiro, flor de sabugueiro, ervas de São Roberto, erva cidreira, Lúcia Lima, folha de eucalipto, o alecrim, alfazema, e o cítrico da casca da laranja verde, papoilas e amoras silvestres e perico, um fruto típico de Valença.

Perante tanta azáfama e com um comércio tradicional em pleno movimento, a autarquia valenciana só vê razões para estar sorridente. “Ainda estamos a começar, mas este foi o melhor pontapé de saída! Esperemos que continue assim até ao final do mês e que Valença se consolide cada vez mais com a sua programação de Natal”, disse o vereador José Monte aos microfones da Rádio Vale do Minho.

 

Visitantes deslumbrados com presépios

 

 

Os chocolates adoçaram o paladar, mas são os presépios quem realmente está a ‘adoçar’ a alma de cada visitante de Valença. Choveram milhares de elogios às obras de arte expostas pelas ruas. Recorde-se que Valença está a ser palco, desde sexta-feira, da maior exposição de presépios do país. Madeira, ferro, barro, papel, pano ou musgo. Estes são alguns dos materiais vários que dão forma neste Natal a expressões artísticas que fazem de Valença a maior mostra do território nacional neste campo. Ao todo, são cerca de 400 os presépios espalhados pela via pública, numa iniciativa municipal que visa promover a atratividade da cidade nesta época. Nos últimos anos, a autarquia tem registado um total a superar os 30 mil visitantes durante a época natalícia.

A mostra vai prolongar-se até 8 de janeiro. É uma iniciativa da Câmara Municipal, do comércio, das associações e coletividades.

 

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