Embora em grau relativamente reduzido, a explosão ocorrida esta quarta-feira num armazém clandestino de pirotecnia também causou danos em Valença. A relação dos danos causados ainda não é conhecida mas a autarquia já emitiu um comunicado aos munícipes com algumas recomendações sobre como devem proceder neste cenário. “Todos os proprietários que sofreram danos nas habitações e outros, devem dirigir-se à GNR do Posto de Valença e apresentar relação dos danos causados, com estimativa de prejuízos e anexar fotografias para registo”, diz a autarquia valenciana. “No ato deverão fazer-se acompanhar de documentos de identificação pessoal”. A GNR de Valença está a coordenar com o Posto Misto de Tui (Centros de Cooperação Policial e Aduaneira) esta informação para posteriormente validarem, junto da Guardia Civil, e encetar mecanismos no sentido da sua resolução.
Recorde-se, por exemplo, que o rebentamento desta quarta-feira foi de tal ordem intenso que chegou mesmo a quebrar vidros na antiga Alfândega de Tui. “Aqueles vidros enormes partiram! Isto a quatro quilómetros do local da explosão!”, exclamou o presidente da Câmara de Valença aos microfones da Rádio Vale do Minho. “A onda de choque veio rio abaixo. Apanhou aquela curva do rio mais favorável à sua propagação para o nosso lado e atingiu aquela zona. Estamos a falar de vidros de grandes dimensões, com resistência a sismos e que desta vez foram afetados”, descreveu ainda Jorge Mendes.
O acidente ocorrido em Guillarei provocou dois mortos e pelo menos 30 feridos. Entre estes encontram-se sete menores, quais três permanecem internados. Nenhum ferido corre perigo de vida.
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