A ministra da Coesão Territorial disse esta segunda-feira que a reparação da muralha da Fortaleza de Valença, que sofreu uma derrocada no domingo, deve ser assegurada pelo Município local.
Recorde-se que, em resultado da intempérie que assolou o distrito de Viana do Castelo este domingo, parte do amuralhado colapsou.
“Neste momento, parece-nos que a melhor solução é ser a autarquia a intervir com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte porque estamos perante um monumento nacional em que a gestão e as intervenções são normalmente feitas pela autarquia”, afirmou Ana Abrunhosa, em Valença, durante uma visita à muralha.
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A governante referiu que a derrocada aconteceu num local que não estava identificado como sítio de risco.
Para já, acrescentou, é necessário fazer uma primeira intervenção de urgência de forma a resolver os danos e ver como estão os sítios identificados como sendo de risco para impedir uma derrocada.
“Depois, com um pouco mais de tempo, projetar uma intervenção mais estrutural em toda a muralha não só para salvaguardar a estabilidade e segurança, mas tendo em conta que o senhor presidente da câmara e a sua equipa planeiam candidatar a muralha a Património da Humanidade”, frisou.
Recordando que essa candidatura está em construção, Ana Abrunhosa entendeu que a identificação dos pontos onde é urgente intervir “só pode reforçar a candidatura”.
Em causa está, apontou José Manuel Carpinteira, uma Fortaleza do século XVII que tem a classificação de monumento nacional.
A parte da fortaleza que caiu fica na zona da Coroada, junto ao parque de estacionamento do Município de Valença.
“Esta fortaleza é o nosso ex-líbris. É o cartão de visita de Valença. Aliás, está a ser preparada uma candidatura a Património da Humanidade”, recordou o autarca, apelando à população para que não se dirija à fortaleza e cumpra os conselhos de segurança da Proteção Civil.
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