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A direção da fábrica Lear Corporation, em Valença, confirmou este sábado que aquela empresa entrou em lay-off, conforme a Rádio Vale do Minho tinha avançado na passada terça-feira.
Em comunicado, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) referiu que a situação vai prolongar-se durante os próximos seis meses e está a afetar “perto de 400 trabalhadores”.
A Rádio Vale do Minho tentou várias vezes, sem sucesso, contactar a direção da empresa. Este sábado, ao jornal O Minho, a diretora de recursos humanos da empresa, Cristina Freitas garantiu que “não são 400” trabalhadores. No entanto, recusou-se a revelar ao certo quantos são, afinal, os trabalhadores afetados pelo lay-off. Realçou apenas que este “não está aplicado a 100%”.
“O lay-off é uma questão de redução do horário de trabalho e será sempre em consonância com o nosso cliente, que é maioritariamente o [Grupo] PSA. De acordo com as notícias deles é que vamos avançar”, adiantou Cristina Freitas àquele jornal.
No comunicado enviado à Rádio Vale do Minho, o SIMA explicou que “os motivos apresentados pela empresa baseiam-se no impacto da crise mundial da cadeia de abastecimento de chips e que afeta gravemente as empresas do sector automóvel com a consequente quebra de fornecimento deste componente”.
Cristina Freitas confirmou, respondendo a’O Minho que esta decisão se deve “à crise de chips e matéria-prima a nível mundial”. “Estamos a sofrer as consequências”, apontou.
Instalada em Valença desde 2009, a Lear Corporation, inaugurou novas instalações em março de 2018. Aumentou na altura em 11.000 metros quadrados o seu espaço de produção e em 1.200 metros quadrados o seu espaço administrativo. Passou a dispor de uma área total de produção de 20.600 metros quadrados e de um espaço total administrativo de 2.000 metros quadrados.
[Fotografia: Arquivo / Rádio Vale do Minho]
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