Foi “uma das maiores enchentes de sempre” na Feira dos Santos de Cerdal.
O balanço foi feito esta segunda-feira pelo Município de Valença que considera que foi mesmo “uma edição histórica” daquele certame que começou sexta-feira e prolongou-se até domingo.
“O bom tempo e a proximidade ao fim de semana ajudaram, nos três dias de feira, atraindo uma verdadeira multidão, sobretudo, no dia 1 de novembro”, refere a autarquia.
Um ano após ter sido classificada como Património Cultural Imaterial (PCI) de Portugal, a secular feira atraiu “uma multidão de portugueses e espanhóis que encheram o recinto estes três dias”.
Para assinalar a atribuição do galardão do PCI, conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, foi descerrada uma placa evocativa, na lateral da Capela de São Bento, num ato que contou com a presença de várias entidades.
O Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, destacou, no momento, que “este título é uma honra e uma responsabilidade para todos nós que nos motiva a trabalhar, ainda mais, pela preservação e valorização deste certame”.
Mais de 400 tendas deram corpo a este autêntico escaparate comercial onde se vendeu de tudo, com destaque para os setores do vestuário e calçado, dos têxteis-lar, das louças, dos utensílios agrícolas, das emblemáticas tasquinhas, do gado caprino, ovino e equídeos, dos produtos do campo, das maquinarias agrícolas, entre tantos outros.
Manteve-se a tradição de provar os vinhos novos e saborear os petiscos locais como os rojões, as moelas, as bifanas, ao som das concertinas e das desgarradas que foram animando as noites.
Na Pista das Corridas os ginetes mostraram, mais uma vez, a beleza do cavalo Garrano.
As corridas de cavalos, em passo travado, decorreram no dia 1, durante a tarde. “O número de aficionados encheu por completo as laterais de pista. O número de cavalos, ginetes e aficionados tem crescido, nestes últimos anos, dando um colorido e vida muito especial ao certame”, acrescenta a edilidade.
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