Segundo a Antena Minho, o autarca de Valença recordou o acordo entre o Governo português e a Junta da Galiza, assinado há dois anos, no sentido de avançar-se com uma cooperação em situações de emergência médica.
Até hoje, para além dessa assinatura, pouco ou nada mudou.
Há uma cooperação em termos de proteção civil. Os bombeiros de Valença já podem auxiliar Tui, e vice-versa, em casos de incêndio. O mesmo já não acontece na saúde.
“Se houver um problema de emergência, uma ambulância de Valença não pode vir a Tui e a de Tui não pode ir a Valença”, lamentou José Manuel Carpinteira em Tui, durante o evento As Praças da Europa, organizado pelas representações da Comissão Europeia em Portugal e Espanha.
Recorde-se que foi em dezembro de 2022 que o Alto Minho e a Galiza anunciaram o então designado por 112 transfronteiriço.
Surgiu como um projeto-piloto de emergência médica que representaria mais um passo no reforço da cooperação transfronteiriça e na resposta às necessidades das populações raianas.
Um mês antes, durante a cimeira ibérica que decorreu em Viana do Castelo, a então ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, anunciou que o 112 Transfronteiriço deveria estar a funcionar em toda a fronteira entre Portugal e Espanha em 2023.
Nunca aconteceu.
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