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Pouco passava das 14h30 da tarde e as esplanadas dos restaurantes do interior da Fortaleza de Valença permaneciam repletas. As normas recomendadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) eram cumpridas à risca. Menos lugares e os que chegaram primeiro foram os mais sortudos.
De repente… música. Como que surgidos do nada, apareceram dois personagens galegos num triciclo todo ele apetrechado com diversos instrumentos. Pararam em frente a uma esplanada bem composta na zona da Coroada.
A empatia com a plateia foi imediata. Numa curta atuação interativa, os artistas conseguiram roubar várias gargalhadas e aplausos aos clientes que terminavam a refeição. E seguiram caminho.
Apresentavam-se como O Pulpiño Viascón. São dois entre as várias dezenas de artistas que estão a dar corpo ao Festival Internacional de Artes de Rua que está a decorrer em Valença e em Tui. Arrancou esta sexta-feira e vai prolongar-se até este domingo.
Veja as fotos [Rádio Vale do Minho]
Vão realizar-se um total de 24 espetáculos para todas as idades nos centros históricos destes dois concelhos.
A apresentação deste Festival, recorde-se, realizou-se em Valença. Aos jornalistas, o presidente da Câmara de Valença começou por dizer que “quando há um esforço conjunto, a obra aparece”. E isto, para Manuel Lopes, “é sinal de que a Eurocidade está viva”.
Veja outros artistas que já atuaram neste Festival [créditos: Município Valença]
Considerando que “os próximos tempos são desafiantes”, o autarca valencianos lembrou que “foi na rua que começou a arte e só depois os artistas se viraram para as grandes salas”.
Visivelmente otimista com mais esta atividade conjunta entre os dois Municípios, Manuel Lopes considera que galegos e alto-minhotos são “um povo único”. “Serão três dias que irão trazer maior vivacidade ao nosso comércio e à nossa hotelaria”.
O acesso aos espetáculos é gratuito, mas implica reserva prévia de bilhetes através dos sites www.tui.gal e www.visitvalenca.com.
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