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Vale do Minho

Vale do Minho: Todos à lampreia a partir deste domingo!

15 Janeiro, 2017 - 01:15

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Entre este domingo e 15 de abril várias dezenas de restaurantes em todo o Vale do Minho elegem a lampreia Rainha e fazem dela os mais saborosos pratos.

Luz verde para “o ataque” à Lampreia do Rio Minho. Entre este domingo e até 15 de abril, várias dezenas de restaurantes em todo o Vale do Minho elegem a lampreia Rainha e fazem dela os mais saborosos pratos. Todos os fins-de-semana haverá degustações especiais: as câmaras municipais de Melgaço, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Valença e Monção, em parceria com a Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho (ADRIMINHO) e com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal, promovem uma vez mais a iniciativa “Lampreia do Rio Minho – um prato de excelência”.
Em Melgaço, diversos estabelecimentos no concelho têm vindo a apostar na diversificação dos pratos de lampreia, desde ensopada no molho do seu próprio sangue, a maneira mais habitual de a preparar, com arroz ou estufada; marinada em vinho verde tinto; ensopada e servida com pão frito; de cabidela; ou à bordalesa… Este ano, em Melgaço, a iniciativa conta com a participação de 14 restaurantes: Adega do Sabino, Adega do Sossego, Castrum Villae, Chafarix, Foral de Melgaço, Mini – Zip, O Adérito, Paris, Boavista, Tasquinha da Portela, Verde Minho, Inês Negra, Casa Real e o Brandeiro.
Para além de saborearem a iguaria, acompanhada pelo ex-libris da região, o vinho ou espumante Alvarinho, os participantes têm ainda ao seu dispor um programa de animação com diversas atividades que lhes permitirá descobrir a riqueza patrimonial e paisagística do Município Mais a Norte de Portugal, tais como: a Rota da Lampreia do Rio do Minho, através de várias ações; atividades de montanha; passeio pedestre interpretado sobre o lobo ibérico; Rafting; visitas e provas gratuitas de vinhos nas adegas aderentes à Rota do vinho Alvarinho e no Solar do Alvarinho; degustação de produtos tradicionais no concelho, com visita aos locais; e visitas aos espaços museológicos integrados na Rede Melgaço Museus – Torre de Menagem, Museu de Cinema, Núcleo de Castro Laboreiro e Espaço Memória e Fronteira, locais com valiosíssimas coleções, que proporcionam uma visão integrada da Cultura e Património que é imprescindível no panorama de Melgaço.

Valença com mais um “Sabores da Lampreia” à vista

No total, são 26 restaurantes valencianos que até abril vão apresentar a lampreia do Rio Minho à mesa. Em Valença saboreia-se lampreia de muitas formas. Esta temporada é a oportunidade para se deliciar com a lampreia, sobretudo, à bordalesa, a recheada, em arroz de lampreia, fumada/grelhada ou assada no forno.
Um dos pontos altos desta época está marcado para os próximos dias 17, 18 e 19 de março, na localidade de São Pedro da Torre, com a 8ª edição do Festival Gastronómico “Sabores da Lampreia”. Um evento que promete, uma vez mais, dar a conhecer e a provar aos visitantes as mais variadas formas de confeccionar este prato típico da região. Em declarações à Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara considera que é uma excelente oportunidade económica sobretudo para a comunidade piscatória daquela zona. “É também uma excelente oportunidade para a restauração em geral e para todos os que nos visitam”, realçou Jorge Mendes.
De referir que há séculos que nas cozinhas valencianas se apuram receitas e modos de preparar a lampreia. Os segredos e o apurar das tradições da preparação, confeção e apresentação tem passado de geração para geração. As unidades de restauração locais apresentam estes pratos seculares.

Rali à Lampreia vai ser “quarentão”

Dizem que “é aos quarenta que tudo começa”. Para fazer jus a isso, já aparece no horizonte a 40ª edição do Rali à Lampreia que deverá ser o ponto mais alto da programação do Município de Monção durante estes três meses de promoção da especialidade gastronómica. Trata-se de uma prova de perícia automóvel que tem habitualmente lugar na Praça Deu-la-Deu Martins, centro histórico da localidade raiana.
No ano passado, a autarquia vai investiu neste programa de promoção à Lampreia cerca de 29 mil euros. Contou com a adesão de 28 restaurantes do concelho.
Já em Vila Nova de Cerveira, são 14 os restaurantes que este ano vão servir a Lampreia do Rio Minho. São eles o Abrigo das Andorinhas, Adega Real, Boega – O Peregrino, Braseirão do Minho, Cantinho dos Amigos, Casa Lau, Central, Costa Verde, D.Maria, Glutão, Lavrador, Luso-Galaico, Sol Nascente e Telheiro.
Além da lampreia confecionada das mais variadas formas, quem visitar a “Vila das Artes” pode ainda usufruir de uma panóplia de atividades que o Município promove para atrair cada vez mais visitantes, bem como para dinamizar a economia local. Desta forma, em janeiro destaca-se já para este fim-de-semana o VIII Cantar as Janeiras; em fevereiro, o Intercâmbio Cultural de Dança (dias 24 a 27) e o Cortejo de Carnaval das Escolas (dia 24); em Março mais uma edição dos ETC… Encontros de Teatro (dias 4, 11, 18 e 25); e em abril, a programação da Semana Santa (de 9 a 17), especificamente a Queima de Judas (dia 15), mas também a Festa do Livro e da Leitura, além de exposições diversas, das sugestões do turismo ativo e as visitas a museus.

Caminha com Lampreia e muita animação à mistura

Em Caminha, são 25 os restaurantes aderentes à iniciativa “Lampreia do Rio Minho – Um prato de excelência”. Os estabelecimentos situam-se nas freguesias de Dem, Caminha, Vila Praia de Âncora, Âncora, Vilarelho, Moledo e Seixas.
À mesa caminhense, será possível saborear o afamado arroz de lampreia, mas também há quem aposte noutras formas de degustar o ciclóstomo, como por exemplo, no forno, seca ou à bordalesa. Nesta edição, por exemplo, vai ser apresentada a “Sopa de Lampreia”, uma receita de João Guterres, Grão-mestre da Confraria da Lampreia.
Além da lampreia confecionada das mais variadas formas, quem visitar Caminha pode ainda usufruir de uma panóplia de atividades que o Município promove para atrair cada vez mais visitantes, bem como para dinamizar a economia local.
Neste sentido, em janeiro destacam-se a Feira de Antiguidades e Colecionismo de Caminha (15 de janeiro) e a prova de remo Caminha X-Treme 2017 (22 de janeiro), uma organização do Sporting Club Caminhense.
Em fevereiro, um mês recheado de animação, quem visitar o concelho vai poder assistir à 5ª Regata ARN Remo Jovem, Master e Adaptado (4 de fevereiro), uma organização do Sporting Club Caminhense; à Caminha Doce – Feira de Doçaria (24 a 28 de fevereiro); ao Baile do Assalto (25 de fevereiro), organizado pelo pelos Comerciantes de Caminha; Noite de Carnaval com o desfile “A famosa cegada é o Carnaval em Caminha” (27 de fevereiro), organizado também pelos comerciantes de Caminha. Fevereiro é o mês do amor. Por isso, quem escolher o concelho para celebrar a data há momentos românticos com surpresas nos restaurantes aderentes. Em março, destacam-se a Regata de Remo “XVIII Taça do Presidente da República Portuguesa” (11 de março); a Feira de Artesanato do Concelho (18 e 19 de março) e a Feira de Antiguidades e Colecionismo de Caminha (19 de março). Em abril, a Maior Mesa de Páscoa vai animar Vila Praia de Âncora no dia 15 de e, no dia 16, decorre mais uma Feira de Antiguidades e Colecionismo de Caminha.

Promover o prato junto dos mais jovens e mais atenção aos preços

Recorde-se que a época da lampreia do ano passado ficou marcada pelo alerta deixado pelo Rotary Club de Monção no sentido de promover a lampreia junto dos mais jovens. Em declarações à Rádio Vale do Minho, o presidente do Rotary monçanense em exercício na altura mostrou-se preocupado com a pouca saída deste prato na juventude. “É preciso recriar e fazer pratos mais apetecíveis para as camadas jovens. Há poucos jovens a comer lampreia”, considerou Manuel Cunha. “É um prato que precisa de ser mais cuidado e de ser tornado mais apetecível, por forma a que a lampreia não seja apenas consumida por gente acima dos 40/50 anos”.
Manuel Cunha, à semelhança de vários autarcas, apelou também à moderação nos preços. “Há restaurantes onde a lampreia chega aos 50 ou 60 euros. Cabe ao setor praticar preços mais acessíveis para que as pessoas venham cá e para que a vila volte a ser visitada”, concluiu.

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