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Os presidentes, ou seus representantes, dos municípios portugueses e galegos banhados pelo rio Minho, formalizaram a assinatura anual do Auto de Reconhecimento de Fronteira. A cerimónia, realizada esta terça-feira em pleno rio Minho, contou com a representação de todos os municípios, cinco portugueses e oito galegos, demonstrando o relacionamento extraordinário existente entre as localidades das duas margens.
Do lado português, a lancha N.R.P. Rio Minho partiu de Vila Nova de Cerveira, levando a bordo os autarcas portugueses. A lancha espanhola, Cabo Fradera, saiu de Tui, com os representantes galegos. As duas embarcações encontraram-se no meio do rio, onde se formalizou a assinatura do documento. Um gesto simbólico que acontece, nestes moldes, pela quarta vez.
Além dos autarcas, marcaram presença na cerimónia o Comandante da Capitania de Caminha, Pedro Costa, o Comandante da Capitania de Tui, Juan Diaz, o Presidente da Delegação Portuguesa da Comissão Internacional de Limites, Mário Godinho de Matos, e o Diretor Geral da Autoridade Marítima e Comandante Geral da Policia Marítima, Vice-Almirante Luis de Sousa Pereira.
Reafirmando as excelentes relações existentes ao nível de cooperação e gestão conjunta do rio Minho, o ato simbólico consolida as ligações institucionais e amigáveis entre os municípios ribeirinhos e autoridades marítimas em beneficio, cada vez mais, da valorização ambiental e paisagística daquele troço de água internacional.
A cerimónia oficial enquadra-se nos termos do Artigo 25º do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de setembro de 1864, quando foi reconhecida a linha fluvial do rio Minho que serve de fronteira entre os dois países. Pelos presentes, foram assinados exemplares em português e em espanhol, sendo devidamente chancelados com os respetivos selos municipais.
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