Vale do Minho: Autarcas destacam papel fundamental da rádio em todo o território

Os presidentes de Câmara da região do Vale do Minho destacaram esta sexta-feira a importância do papel da rádio em todo o território. Em pleno Dia Mundial da Rádio, o autarca de Melgaço sublinhou que “a rádio Vale do Minho é, para o município de Melgaço, um precioso instrumento de informação e um precioso instrumento de comunicação entre as populações”. Manoel Batista salientou que “é imprescindível o trabalho que a rádio faz para que possamos ser uma população informada daquilo que vai acontecendo”.
Em Monção, a autarquia não poupou também elogios ao trabalho radiofónico que se faz na região. “A importância da rádio é transcendental. Não só veicula a informação necessária no que toca às novas realizações da comunidade como também tem um préstimo absoluto em situações de calamidade e cenários idênticos”, realçou o edil Augusto Domingues. “Sempre que a autarquia faz algo importante, a rádio acompanha. E ao fazer isso, divulga o que de melhor se faz nas nossas comunidades e isso funciona também como atracção da gente de fora”, continuou o autarca que reforçou ainda a vantagem do imediatismo radiofónico. “Quando sabe do acontecimento, a rádio está lá. E ao estar comunica imediatamente. Isso é extremamente útil, por exemplo, em casos de catástrofes e outros cenários onde tenhamos todos de prestar os primeiros cuidados. A rádio está lá e aumenta a velocidade de intervenção. É um dos meios mais rápidos que existe para comunicar. Agradecemos tudo o que têm feito por não só por Monção como pelo Alto Minho”, finalizou.
Em Paredes de Coura, a edilidade destacou a “importância extrema e determinante” da rádio na atualidade. Aos microfones da Vale do Minho, Vítor Pereira salientou que se trata de “um veículo primordial de circulação de informação e de cultura. Torna-se, por isso, um instrumento de democracia”, disse o autarca courense. “A rádio em geral e a rádio Vale do Minho em particular cumpre um papel muito importante não só em informar as pessoas mas também em criar uma sociedade mais livre ao partilhar a informação, ao ouvir as várias opiniões e as várias sensibilidades. É um instrumento indispensável”, considera.
Na extremidade do vale, em Caminha, Miguel Alves referiu que “a rádio é fundamental. É a capacidade de chegarmos a casa de toda a gente de forma democrática e menos cara. É a possibilidade de levarmos a música, as notícias, as sensações e as opiniões. A rádio só faz sentido se for uma rádio livre”, frisou o edil caminhense. “Muitos fatores de liberdade nasceram pela rádio. No caso de Portugal, lembramo-nos bem daquilo que se fez antes do 25 de Abril a partir da Argélia, das cadeias internacionais e todo o trabalho das rádios piratas já nos anos 80”, recordou. “Ao nível regional temos felizmente muita gente que, contra tantas dificuldades, consegue fazer uma rádio independente e uma rádio livre e trazer um pouco de cada um de nós… da nossa comunidade, partilhando-a com todos”, rematou Miguel Alves.
O Dia Mundial da Rádio assinala-se anualmente a 13 de fevereiro. Foi neste dia que, em 1946, a United Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa em simultâneo para um grupo de seis países. A data foi declarada em 2011 pela UNESCO. O primeiro Dia Mundial da Rádio foi celebrado em 2012.
A rádio continua a ser o meio de comunicação social que atinge as maiores audiências.