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Viana do Castelo

Utentes da A28 prometem marcha lenta de protesto contra portagens

11 Março, 2010 - 21:15

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Uma marcha lenta de protesto será o próximo passo da contestação à decisão do Governo de introduzir portagens na SCUT do Norte Litoral.

Uma marcha lenta de protesto será o próximo passo da contestação à decisão do Governo de introduzir portagens na SCUT do Norte Litoral, disse hoje à Lusa o porta-voz de um movimento de utentes.
"Não podemos, de forma alguma, aceitar que o Alto Minho em particular, e o norte em geral, continuem a ser prejudicados", afirmou Jorge Passos, do movimento "Naturalmente, não às portagens na A28".
Jorge Passos reagia assim ao diploma, hoje aprovado em Conselho de Ministros, que "introduz a possibilidade de cobrança de portagens aos utentes" nas SCUT Norte Litoral, Costa de Prata e Grande Porto.
Segundo aquele ativista, a marcha lenta deverá abranger os utentes destas três vias, convergindo para o Porto.
"Não se percebe, nem se aceita, que se queira outra vez penalizar o norte com mais este imposto e se deixe de fora, por exemplo, o IC19 entre Lisboa e Sintra ou a Via do Infante, no Algarve. Mas que critério é este, afinal?", questionou Jorge Passos.
Um outro membro do mesmo movimento, Aristides Sousa, sublinhou que a introdução de portagens na A28 seria uma medida "injusta e prepotente" do Governo, que "quase inevitavelmente provocará muita agitação ou mesmo uma convulsão social" na região.
"A intenção vai, certamente, esbarrar na contestação dos utentes", referiu, considerando que o Governo "não está a respeitar nem os princípios da equidade e da universalidade, nem sequer o seu próprio programa".
Para Aristides Sousa, a região servida pela A28 tem índices de desenvolvimento abaixo da média nacional, além de que "não há qualquer alternativa rodoviária minimamente viável" para a ligação entre Viana do Castelo e Porto.
"O programa do Governo diz que as SCUT que servem regiões com estas condições continuarão livres de portagens", sublinhou.

FONTE: Lusa

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