Encontram-se em fase final as obras de reestruturação do Centro de Saúde de Paredes de Coura com o objetivo de adequar as instalações à criação e início de atividade da Unidade de Saúde Familiar (USF), a partir de 01 de Dezembro.
A conclusão dos trabalhos está prevista para meados deste mês, num investimento superior a 72 mil euros, compreendendo a requalificação física do espaço e a aquisição de novo material.
Estão previstas muitas alterações na organização dos serviços de saúde prestados à população. De acordo com Júlio Masid, médico e futuro coordenador da USF, esta reestruturação visa uma melhoria “significativa” de todo o sistema, no sentido em que, com a entrada de mais um clínico, haverá médico de família para todos e menos tempo de espera.
Passará a haver duas salas de espera diferentes, uma para crianças e grávidas, e outra para os restantes utentes, isto apesar de funcionar apenas um balcão de atendimento.
Por outro lado, as pessoas deverão estar também preparadas para a mudança de localização que se irá operar nos gabinetes dos profissionais de saúde. Enquanto que os enfermeiros estarão mais perto da entrada do edifício, os médicos ficarão em zonas mais afastadas.
Um outro aspeto quando a Unidade Saúde Familiar entrar em funcionamento prende-se com o fato dos utentes passarem a ser atendidos à hora marcada, esperando no máximo cinco dias pela consulta desde que procedem à marcação, além do reforço das consultas de vigilância para os utentes com doenças crónicas (diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca), que passarão agora a obedecer a um plano anual de marcação.
No espaço onde funcionou durante vários anos o Serviço de Atendimento Permanente (SAP), ou as Urgências, como vulgarmente era designado, está oficialmente instalada, desde 16 de Abril, a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC). Uma unidade funcional com uma diversidade de programas e projetos em curso, que tem como objectivo primordial a prestação de cuidados de saúde aos níveis comunitário e domiciliário a pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis em situações de maior risco ou dependência funcional.
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