Um ano depois, utentes da A28 fazem balanço negativo da aplicação de portagens na A28, mas não se mostram surpreendidos com aquilo que dizem ser "uma negociata" com as concessionárias

Faltam apenas dez dias para que se complete o primeiro ano de portagens na A28, a autoestrada que liga Viana do Castelo ao Porto. Volvidos quase 12 meses, paira no ar um cenário negativo, traçado por associações empresariais, comerciantes e utentes da antiga SCUT. À Rádio Vale do Minho, o porta-voz do "Movimento Naturalmente Não às Portagens na A28" não se mostra surpreendido. Fala num balanço negativo e admite que parte das consequências desta medida, encabeçada pelo anterior Governo Socialista, já tinham sido alertadas.
Com a introdução do pagamento de portagens na A28, registou-se menos cidadãos espanhóis a circular nas estradas da região, uma redução de 70 por cento de espanhóis em viagem no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e uma diminuição do comércio de Viana do Castelo em cerca de 45 por cento.
Para Jorge Passos, este processo de portajar as antigas SCUT