O vice-presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal garante que a entidade discorda “frontalmente” da atitude da Associação Nacional dos Municípios Portugueses quanto à cobrança de uma taxa sobre as dormidas, uma medida defendida por aquela associação.
Júlio Meirinhos sublinha que a estrutura turística compreende o desagrado já demonstrado pelos operadores hoteleiros e sublinha que o que é necessário é criar “incentivos ao sector, apoios e não carregar mais, para dificultar a vida aos profissionais”.
O responsável salienta ainda que esta recomendação “não deve ser acatada”.
Recorde-se que, segundo a agência Lusa, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses defende a cobrança de uma taxa sobre as dormidas, argumentando que “não põe em causa a actividade turística”. Aquela associação lembra que em muitos países europeus já se pratica uma taxa semelhante.
Na prática, o encargo financeiro – de 50 cêntimos a 1 euro – recai apenas no turista ou hóspede e não no empreendimento turístico. Caberá ainda ao respectivo município decidir a cobrança ou não da taxa e quais as unidades abrangidas.
Uma medida já contestada por associações ligadas à hotelaria e restauração que temem que esta taxa possa afectar de forma negativa a actividade turística.
Agora, mais uma voz se faz ouvir. A Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal também se opõe “frontalmente” a esta intenção. Júlio Meirinhos diz ainda que a estrutura não foi ouvida sobre esta matéria.
O vice-presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal garante que esta posição será para manter.
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