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Alto Minho

Trocas comerciais entre Norte de Portugal e Galiza afectadas pelas portagens nas SCUT

5 Maio, 2011 - 09:35

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O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Galiza-Norte de Portugal acaba de anunciar que o pagamento da A28, que liga Viana do Castelo ao Porto, e por arrastamento na A3, entre Valença e Porto, provovou uma diminuição média de 10 por cento no tráfego total nestas auto-estradas.

E sucedem-se os estudos de análise ao impacto da introdução de portagens na ex-SCUT do Norte Litoral, e todos concluídos com pessimismo. O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Galiza-Norte de Portugal acaba de anunciar que o pagamento da A28, que liga Viana do Castelo ao Porto, e por arrastamento na A3, entre Valença e Porto, provovou uma diminuição média de 10 por cento no tráfego total nestas auto-estradas, com as trocas comerciais entre estas duas regiões a sofrerem quebras entre 0,4 e 2 por cento.
Confrontado, o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) não se mostra surpreendido, referindo que este cenário já tinha sido por diversas vezes alertado. Luís Ceia explica que toda a campanha de comunicação dos novos formatos de pagamento nas ex-SCUT dirigida aos espanhóis foi "muito mal conduzida".
O dirigente associativo vianense realça que a tendência de diminuição do número de utilizadores espanhóis nas ex-SCUT só pode ser invertida com o cumprimento do que foi prometido pelo secretário de Estado dos Transportes, no final do ano passado, no que diz respeito à agilização dos modos de pagamento.
O mais recente estudo sobre o impacto da introdução de portagens nas SCUT, promovido pela AECT, refrente a dados de Fevereiro, apontam que na A-28 circulam agora menos 22,4 por cento dos veículos que utilizavam a auto-estrada antes das portagens, enquanto na A-27, entre Viana do Castelo e Ponte de Lima, registou-se uma diminuição no tráfego de 14,3 por cento.
Tomando em linha de conta que 88 por cento das exportações feitas a partir da Galiza para Portugal utilizando o transporte rodoviário e, de outro modo, quase 95 por cento das exportações portuguesas para fazendo o mesmo percurso estima-se que as trocas comerciais sofram quebras a curto e médio prazo entre 0,4 e 2 por cento.

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