Tricotadeiras de Monção são “pessoas de coração maior do que o dia” [FOTOS]

As tricotadeiras de Monção voltaram a encontrar-se. Aconteceu no passado sábado, naquela que foi a 3ª edição deste evento que continua a atrair entusiastas vindas no Norte de Portugal e até da Galiza.

 

No total, cerca de meia centena.

 

A edição deste ano realizou-se assente no tema Os Cinco Sentidos na Saúde Mental, associando-se assim ao VI Encontro Lembra-te Quem És, promovido pela Associação DinamicaMente, de Monção.

 

As participantes visitaram a Torrefação A Minhotinha, a loja Ares da Raia, e a Casa Museu de Monção que foi palco de uma conversa subordinada ao tema Tricotar e Cuidar da Saúde Mental.

 

“E que dia bonito! Pessoas de coração maior do que o dia, que se abraçavam devagar, que riram juntas, que apuraram todos os sentidos, com a ajuda da DinamicaMente, esta brilhante Associação, que ajuda quem lhes chega, que cuida de quem cuida”, referiu a Associação Lavorada, da Póvoa de Varzim.

 

 

 

[crédito fotografia: Associação Lavorada]

 

 

 

[crédito fotografia: Associação Lavorada]

 

 

 

Vindas de Tui, na Galiza, as tricotaderas da oficina Cucapuntoes mostraram-se também encantadas com Monção e com todo o evento realizado.

 

“Gostamos muito da exposição patente na Casa Museu de Monção. Obrigada pela vossa dedicação a todos os que sofrem de doença mental”, escreveram nas redes sociais.

 

 

 

De referir que, desde do passado dia 4 e até 30 de setembro, está patente na Casa Museu de Monção uma exposição subordinada ao tema Mentes Entrelaçadas: Tricô, Desenhos e Saúde Mental.

 

 

 

[crédito fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]

 

 

 

[crédito fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]

 

 

Recorde-se que este encontro nasceu a partir de um repto lançado por Isabel Nascimento.

 

Entre as obras mais emblemáticas nascidas neste grupo destaca-se o Xaile Alvarinho.

 

À Rádio Vale do Minho, Isabel Nascimento fez um balanço muito positivo desta edição.

 

“Exploramos as emoções. Rimos, choramos…e fizemos tudo que nos pareceu certo em cada momento, porque era a energia instalada em todos os participantes”, contou.

 

E para o ano? Há mais? A responsável teve resposta pronta.

 

“Tudo acontece a seu tempo e se assim tiver que ser”, disse.

 

 

 

 

[crédito fotografias capa: cedida à Rádio Vale do Minho]