Em ano de austeridade há portugueses a cortar nas habituais idas às termas. O decréscimo de clientes já se fez notar, sobretudo, na redução dos dias de tratamento terapêutico. Ainda assim o mês de Agosto é, por norma, um mês forte e uma ‘lufada de ar fresco’ para quem quer manter de pé o negócio da saúde e bem-estar.
Apesar “da menor afluência” neste início de época alta, Nuno Saldanha, responsável pela estância termal de Monção, admite estar optimista. Perderam-se clientes espanhóis, mas conquistaram-se novos clientes, sobretudo, portugueses. E como há hábitos que não se perdem, o cliente antigo continua a frequentar aquela estância termal.
O responsável considera que a recente subida do IVA de 18 para 21 por cento, em Espanha, também vai ter algum impacto na procura deste serviço, por parte do cliente espanhol. Ainda assim, Nuno Saldanha admite que os preços em Portugal são “melhores” do que do outro lado da fronteira. Ainda para conquistar este cliente serão promovidas, durante o Verão, campanhas e promoções.
Por outro lado e, para captar mais clientes, a estância termal de Monção está a promover, junto da classe médica, iniciativas que a sensibilize “para as vantagens da utilização das termas”. Nuno Saldanha realça que as termas não substituem tratamentos, mas funcionam como alternativa. Colóquios e visitas às termas são algumas dessas acções.
Em época alta, a procura faz-se sentir principalmente ao nível terapêutico, com o uso da água termal para tratamentos, mediante consulta médica. Na época baixa, há maior procura de tratamentos lúdicos (piscina e massagens).
Por ano, a estância termal de Monção, a única a funcionar para já no Vale do Minho, regista cerca de 20 a 25 mil clientes ao nível lúdico e cerca de 700 no termalismo terapêutico. O objetivo será, no corrente ano, superar estes valores.
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