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Viana do Castelo

Terceira hasta pública para tentar vender terrenos do Parque da Cidade aberta até 30 de julho

10 Julho, 2012 - 08:23

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A VianaPolis já abriu o procedimento para tentar vender, em hasta pública, os terrenos do Parque da Cidade, aguardando pela apresentação de propostas até 30 de julho.

A VianaPolis já abriu o procedimento para tentar vender, em hasta pública, os terrenos do Parque da Cidade, aguardando pela apresentação de propostas até 30 de julho.

A informação foi prestada pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, acrescentando que a abertura de propostas acontecerá no dia seguinte, 31 de julho, pelas 11:00, e a hasta pública terá como valor base 7,5 milhões de euros (ME).

“Tal como prevíamos, há condições técnicas para executarmos a hasta pública, aguardamos agora a apresentação de propostas”, explicou o autarca.

A Direção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) autorizou, em maio, a realização de uma hasta pública, por 7,5 ME, para a venda dos terrenos do Parque da Cidade, avaliados há seis anos em 21,6 ME.

O programa deste concurso foi entretanto concluído pela VianaPolis e aguardava apenas a autorização do acionista maioritário – ministérios das Finanças e do Ambiente detêm 60 por cento daquela sociedade – para iniciar este processo.

Segundo José Maria Costa, foram apresentadas duas propostas concretas, de sete e 7,5 milhões de euros, de um grupo nacional e de investidores estrangeiros, interessados na aquisição dos terrenos.

Além disso, outros dois grupos, do Qatar e da Inglaterra, também já demonstraram interesse.

O negócio, que será realizado em função da melhor proposta apresentada, envolve 63.199 metros quadrados de terrenos (26 lotes) para a construção de habitação de luxo, 1.776 metros quadrados para comércio, 19.526 metros quadrados de estacionamento, além de um lote de 9.496 metros quadrados para construção de um hotel.

“Trata-se de um montante [7,5 ME] dentro dos valores do mercado atual e que, a concretizar-se, ainda vai gerar receitas de construção para o município, permitindo o avanço no processo do Parque da Cidade, que é uma zona de excelência e uma prioridade de intervenção”, sublinhou o autarca.

Em causa estão terrenos junto ao rio Lima e intervencionados pela VianaPolis, colocados há venda em 2006 por 21,6 milhões de euros.
“Nunca valeram esse valor [inicial]. Porque se tivessem valido tinham feito fila para comprar”, admitiu José Maria Costa, que à altura do lançamento do Polis era vereador do Ambiente na Câmara de Viana do Castelo.

Face à falta de interessados, esse valor foi revisto em novembro de 2011 para nove milhões de euros. Contudo, também essa segunda hasta pública não recebeu qualquer proposta para a totalidade daquela área, o mesmo acontecendo com a venda a retalho.

A sociedade VianaPolis promoveu a recuperação daqueles terrenos e mantém-se em funções com o objeto único de demolir os 13 andares do Edifício Jardim, que continua a esbarrar nos processos judiciais movidos pelos moradores.

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