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Viana do Castelo

Suspeito de agressões fatais sobre a mãe ouvido hoje no tribunal de Vîana

14 Março, 2013 - 08:48

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O homem de 37 anos suspeito de agredir mortalmente a mãe em Afife, Viana do Castelo, só será presente a tribunal esta quinta-feira devido à necessidade de realização de novas diligências de investigação, disse à Lusa fonte policial.

O homem de 37 anos suspeito de agredir mortalmente a mãe em Afife, Viana do Castelo, só será presente a tribunal esta quinta-feira devido à necessidade de realização de novas diligências de investigação, disse à Lusa fonte policial.

O homem foi detido na terça-feira, à noite, por militares da GNR, no local das agressões, na freguesia de Afife, e esta manhã foi presente ao procurador do Ministério Público, que ordenou a realização de novas diligências à Polícia Judiciária – responsável pela investigação – antes de propor medidas de coação.

Por esse motivo, permanecerá detido no posto da GNR de Vila Praia de Âncora até esta quinta-feira, indicou a mesma fonte.

Segundo fonte da GNR de Viana do Castelo, tudo aconteceu cerca das 20:30 de terça-feira, na casa em que residia a mãe do homem, de 56 anos, e uma tia deste, que também foi vítima das mesmas agressões, de 45 anos.

“Os militares foram chamados ao local e constataram que as duas senhoras tinham sido agredidas. Tiveram de ser transportadas ao hospital de Viana do Castelo”, explicou a fonte.

A mãe do agressor, que se encontrava na residência à chegada dos militares e que ficou detido, acabaria por morrer no hospital, indicou ainda a GNR.

O homem residia também na freguesia de Afife, nos arredores de Viana do Castelo, tendo um historial, referenciado pelas autoridades, de conflitualidade.

“Estava identificado pelas autoridades do concelho mas infelizmente ninguém fez nada. Já tinham acontecido outros casos de violência e provocação para com outras pessoas da freguesia”, afirmou à agência Lusa Arlindo Ribeiro, presidente da Junta de Afife.

O homem estava também referenciado por episódios de esquizofrenia, associados ao consumo de álcool.

“O problema é que nunca foi devidamente tratado e acabou por ficar marginalizado ao ponto de ser um verdadeiro terror para as pessoas da freguesia. Estamos todos revoltados com o que aconteceu”, disse ainda o autarca.

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