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Desporto

Súmula Fim-de-Semana 12 de Maio

13 Maio, 2013 - 11:08

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Apesar da loucura do clássico no Dragão e das implicações ou alterações dele advindas, impõem-se que comecemos por nova felicitação ao C D Cerveira pela conquista de novo troféu oficial, nesta caso o da Taça Associação de Viana do Castelo. É o segundo da temporada, após a Taça de Honra, o que de per si torna a época brilhante, mas poderá não se ficar por aqui, já que esta vitória lhe garante o direito à presença na festa do futebol na disputa da Supertaça, que tem agenda marcada para daqui a pouco mais de um mês.

Apesar da loucura do clássico no Dragão e das implicações ou alterações dele advindas, impõem-se que comecemos por nova felicitação ao C D Cerveira pela conquista de novo troféu oficial, nesta caso o da Taça Associação de Viana do Castelo. É o segundo da temporada, após a Taça de Honra, o que de per si torna a época brilhante, mas poderá não se ficar por aqui, já que esta vitória lhe garante o direito à presença na festa do futebol na disputa da Supertaça, que tem agenda marcada para daqui a pouco mais de um mês.

A vitória do Cerveira, no campo do Cruzeiro, frente ao Távora não representa surpresa alguma, o mesmo se não dizendo do contrário, antes confirma a superioridade perante o adversário, construída de forma aparentemente tranquila ao longo da primeira parte do jogo, momento em que surgiram os dois golos, gerindo a segunda parte com certo à vontade. Parabéns, uma vez mais, C D Cerveira.

Já que estamos pelos nossos meandros, referimos a ronda do nacional da III divisão que correu de feição ao Vianense, com a quase garantia de permanência pelos nacionais, após a vitória por dois a zero frente ao Ronfe, que sofreu dois golos e duas expulsões e praticamente se despediu da presença nacional. Essa, a menos que haja alguma convulsão, de todo inesperada e imprevista, está reservada ao Vianense e à dupla Santa Maria/Bragança, que ontem se enfrentou e que os transmontanos aproveitaram para a desforra da primeira volta e a descolagem na liderança. Um golo único apontado no equador da primeira parte valeu os três pontos aos transmontanos e uma liderança segura, colocando-se mesmo de cátedra a olhar, dentro de duas semanas, o embrulho entre os outros dois elementos do trio.
Dando como adquirido que o trio citado garantirá permanência, acompanharão o Ronfe, esses garantidamente, Marinhas e Taipas que ontem se defrontaram em luta pelo lugar de lanterna vermelha. Dele se afastando a equipa esposendense em virtude do único golo apontado no decurso da segunda metade do jogo.

Nos despromovidos, o Esposende, segundo consta por motivos de avaria, obrigou a começar o encontro no Manuel Lima com uma hora de atraso, mas nem por isso desmotivou os seus jogadores que se adiantaram no marcador e ao intervalo ganhavam por dois a zero, não sendo os monçanenses capazes de alterar as coisas na etapa complementar ficando apenas por um golo apontado e praticamente a garantia que fará dupla no fundo da tabela com a turma melgacense, que ontem voltou às naturais dificuldades dos seus jovens, mormente pela falta de frescura física bem patente à medida que o jogo caminhava para o final. Grande resistência dos melgacenses até ao intervalo, com apenas um golo sofrido, resultado que foi ampliado ao longo da segunda parte até aos nove finais, com realce para cinco golos nos últimos dez minutos. Com esta vitória – e não havia necessidade de tanto entusiasmo e aplicação quase enraivecida – o Merelinense praticamente garante a presença na Taça de Portugal, sendo que a primeira vaga foi ontem, definitivamente, assegurada pela Maria da Fonte, vencedora em Ponte da Barca por um a dois, afastando os barquenses da hipótese de lá chegar.

Bem, passando agora ao nosso principal campeonato, todos sabiam que no Sábado havia esse clássico no Dragão, mas talvez muitos não tivessem conhecimento que era “dia europeu da insuficiência cardíaca”. Ora, o jogo acabou por ser adequado ao dia e teve todos os ingredientes para um clássico e um encontro daqueles escaldantes e decisivos duma época. Impensável há menos de uma semana, o Porto/Benfica baralhou quase todas as contas, iludiu a esmagadora maioria dos analistas e proporcionou até imagens raras a percorrer todas as redes sociais. E levou a decisão do campeonato para os últimos minutos da prova. Um golo ao nonagésimo primeiro minuto foi o responsável por toda essa barafunda – até por isso, mas também pela “arte” e pelos “novatos” construtores merece ser saudado e recordado.
Falta apenas uma jornada e falta decidir o campeão, os despromovidos e apurar mais um para a Europa. São óptimas perspectivas para uma ronda final. E mais não há a decidir por que, negativamente, o Braga terminou em casa da pior forma possível, encaixando três golos em quatro minutos perante o Nacional e o Sporting, apesar de ter marcado um golo que lhe valeu três pontos, culminou a pior época de sempre sem conseguir lugar europeu. Ao invés, positivamente, o empate coimbrão entre Académica e Paços de Ferreira sorriu a ambos, retirando o fantasma da despromoção aos estudantes e confirmando a Champions aos pacenses como corolário de excepcional época.

Breves pinceladas para referenciar o mérito do Arouca, dessa pequena terra encravada no interior aveirense, de acessos ainda acidentados, que vai receber os grandes da bola na próxima época, equipa que após a vitória de ontem acompanha o Belenenses para o “convívio” com os grandes.

Relevância também ao Chaves que colocou “a cereja no topo do bolo” ao conquistar o último título de campeão nacional da II divisão e a mais um Benfica/Porto, em Juniores, que, tal como nos seniores também adiou o desfecho do campeonato para a última jornada após o registo dum empate com um golo para cada lado.

E depois de tantas decisões adiadas, com o regresso dos nossos campeonatos distritais em fase de efervescência pelos desfechos, já imaginarão, certamente, a quantidade emotiva que por aí andará no próximo fim-de-semana.

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