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Desporto

Súmula da jornada de 8/9 Março

10 Março, 2014 - 09:15

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Confira os momentos mais marcantes do fim-de-semana desportivo.

Chegou o bom tempo e com ele as melhores perspectivas para se estenderem as passadeiras vermelhas ao Benfica e ao Cerveira, os dois emblemas a merecerem honras de destaque na jornada deste fim-de-semana.
Para ambos os clubes, as faixas de campeão começaram a ser encomendadas com bastante segurança depois duma ronda que lhes abriu todos os horizontes, mormente para o C D Cerveira cujo único objectivo, a partir de agora, será tão-somente a manutenção da invencibilidade.
No campeonato principal, a Águia não facilitou e bem cedo marcou a sua posição firme frente ao Estoril, com o capitão a dar o mote para um triunfo bem alicerçado e sem obrigar a gerir ansiedades, concluindo com a vida facilitada pelos ecos do Bonfim, onde o Leão mais não foi capaz que se ficar por uma igualdade em dois golos, em jogo marcado, uma vez mais, pelas polémicas decisões dum Vasco que de “santo” apenas teve o nome e a bênção sadina, mas se tornou um diabo à solta para os comandados de Leonardo Jardim que viram um “bom fim” ao título.
Resta então a luta pelo segundo lugar, que passará, indiscutivelmente, por Alvalade dentro de sete dias, uma luta ontem acesa pela chama do Dragão que voltou aos triunfos ao quinto encontro, marcando a estreia de Luís Castro, não tendo tempo para “estado de graça”, como deram nota as vaias à equipa, só atenuados na recta final da partida pelos quatro a um, enganadores perante os calafrios sentidos no decorrer da segunda parte.
Mantendo-nos em continuidade pelo nacional de seniores, apontamos a vida tremendamente complicada para o Valenciano após sofrer a quarta derrota em igual número de jogos desta fase, num encontro sui generis já que disputado com apenas dez elementos durante mais de noventa minutos. Uma entrada a dormitar frente ao Vianense, valeu uma grande penalidade a esta equipa, desaproveitada, e um vermelho a Gerson, primeiros passos para uma derrota que só não hipotecou todas as hipóteses pois o Pedras Salgadas também desperdiçou uma das duas grandes penalidades que Bruno Nunes assinalou em seu favor, ficando-se os transmontanos pela igualdade frente ao Vilaverdense e a proporcionar uma finalíssima entre ambos na próxima ronda.
A vitória, ainda que tangencial de um único golo, de Santa Maria frente ao Fafe em nada ajudou a equipa de Valença do Minho, já que deixou o conjunto barcelense a sete pontos, situando-se precisamente no primeiro posto de tranquilidade. Em abono, se é que assim se pode considerar, apenas a vitória do Mirandela, por três a um, sobre o Ninense, que praticamente afunda a equipa famalicense e traz alguma tranquilidade à transmontana.
Na série de subidas, o Limianos isolou-se no posto de lanterna vermelha após derrota em dois a zero no Bessa, num triunfo que permitiu ao Boavista subir à vice-liderança, fugindo ao parceiro Bragança, que ficou por empate em um golo frente ao Freamunde, mantendo, porém, os “capões” a invencibilidade, e ultrapassando o Guimarães B e a equipa de Ver, já que o Vitória contrastou o nome ao averbar derrota nos vizinhos de Vizela e a turma são-joanense claudicou, por expressivos cinco a dois, em terras vizinhas de Cesar.
Reportando-nos agora à divisão principal do futebol vianense, dissiparam-se eventuais réstias de dúvidas sobre a trajectória triunfal do Clube Desportivo de Cerveira, após passagem incólume pelo Manuel Lima. No teste à sua capacidade de ombrear o título, o Desportivo atingiu a vantagem na primeira parte e conservou-a até à meia hora da etapa complementar, momento em que se desmoronou e sofreu um hat trick, iniciando o estender da passadeira vermelha aos da vila das artes, para os festejos do título, até porque ontem não só averbou os três pontos nas terras de Deuladeu senão acabou beneficiado de mais dois em face do empate a um golo entre Vitorino de Piães e Correlhã, assumindo os cornelianos a vice-liderança, isolando-se do Atlético dos Arcos que saiu derrotado nas Neves, num encontro onde se marcaram cinco golos, possibilitando vitória tangencial aos locais depois duma igualdade ao intervalo.
Voltando ao Vale, o dia foi de triunfos para o concelho cerveirense, já que no outro dérbi, no 1º de Janeiro, o Campos superou o Courense, com dois tentos sem resposta ou pelo menos validados por André Lopes que nem agradou a gregos nem a troianos, contestado pelos forasteiros e até pelos anfitriões que terminaram a partida com menos dois em campo. Também o Melgacense viveu uma tarde pouco feliz, ainda que em seu domínio, já que não evitou derrota frente ao Castelense, com a equipa de Necas Lima a conseguir dois golos na etapa complementar e a manter-se no top cinco da tabela, deixando os da terra de Inês Negra a fechar a porta ao trio do fundo.
Falando desse trio do fundo, aliás as três partidas em falta, assinalamos mexidas na tabela, já que o Darquense triunfou, no seu campo, perante o Lanheses, uma vitória por três a um que lhe permitiu subir ao primeiro posto dentre o trio e deixar a lanterna vermelha exclusiva do Bertiandos, que foi impotente para travar a Barca, nas Lagoas, tendo-se imposto por dois a zero, que, associando aos dois encontros em atraso, poderá voltar a lugares de topo. No outro lugar de descida ficou agora o Moreira de Lima que apesar de ter lutado intensamente não evitou perder por dois a um em Vila Fria, mantendo-se os vilafrigidenses em lugar de tranquilidade.
Ao contrário da primeira, continua deveras interessante a luta pela dianteira e imediatos seguidores na divisão secundária. Os “P” – Perre e Paçô – mantém-se nos dois lugares de subida, mas alternados em relação à entrada, em virtude da vitória domiciliária do Perre perante o Caminha, com um golo em cada parte, e do empate a um golo do Paçô, em Lanhelas, conjunto que na segunda metade fez equilibrar a partida anulando a vantagem dosm arcuenses, obtida na primeira.
Logo atrás desta dupla, surge a turma do Vila Franca após ter obtido um triunfo muito difícil em Chafé, num jogo que dá impressão de ter tido prolongamento, tal a diferença no término comparativamente às restantes, e acima dos quarenta pontos surge também o Távora, com a vitória mais expressiva da jornada, ao vencer por quatro a um a lanterna vermelha Darquense, agora única equipa nessa posição, após o ponto arrecadado pelo Castanheira na recepção às Águias do Souto. Nitidamente a descolar deste grupo da frente ficou o Arcozelo após derrota em Moreira, sofrendo um golo em cada parte, voltando a equipa canarinha às tardes de gala, ao contrário do conterrâneo Raianos que não cumpriu a sua obrigação de vencer em terras de Âncora, sendo que o nulo poderá ser curto para a obtenção dos objectivos, os quais passam agora pela tolerância zero às derrotas e/ou empates.
Num encontro entre vizinhos, geográfica e pontualmente, o Fachense aplicou “chapa três” ao Gandra, equipa que se ressentiu da fustigadela drástica sofrida na ronda anterior.
E em despedida semanal, um lamento à falta de comparência do Longos Vales ao jogo em Anais, ainda por cima para disputar um troféu de nome pomposo como é a “Taça Reconhecimento”, uma marca negativa em época pouco conseguida e em nítida oposição com as anteriores.
Já o Adecas reiniciou da melhor forma a defesa do seu título ao triunfar no campo do Cabaços, vencedor da primeira fase, dando claros sinais que acordou tarde mas pretende chegar ao final bem na dianteira.
Nós por cá esperamos confirmar todas as incertezas que ainda por aí proliferam, bem como gerir as grandes emoções que passam por esta rádio dos campeões.

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