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Desporto

Súmula da jornada de 5/6 de Outubro

7 Outubro, 2013 - 09:26

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Num fim-de-semana em que festejámos a República sem feriado, valeram-nos as grandes emoções do desporto rei e mormente a Taça da nossa região, que veio, sobremaneira, colocar completamente a nu as fragilidades do principal clube da terra de Deuladeu. O jogo em Vila Franca do Lima até nos fez recordar o suspense do passado Domingo na contagem dos votos autárquicos, sendo que o resultado esteve incerto até final com os “polémicos” nulos, na tarde de ontem, substituídos por vermelhos em abundância.

Num fim-de-semana em que festejámos a República sem feriado, valeram-nos as grandes emoções do desporto rei e mormente a Taça da nossa região, que veio, sobremaneira, colocar completamente a nu as fragilidades do principal clube da terra de Deuladeu. O jogo em Vila Franca do Lima até nos fez recordar o suspense do passado Domingo na contagem dos votos autárquicos, sendo que o resultado esteve incerto até final com os “polémicos” nulos, na tarde de ontem, substituídos por vermelhos em abundância.

Pois foi. Na terra das rosas, foram demasiados os “espinhos” cravados no Desportivo de Monção, que voltou a repetir “cenas” dum filme habitual. De vencedor inicial, com “S. Tiago maior” na defesa de grande penalidade, a vencido no final, eis o corolário do quarto encontro consecutivo amargo para as hostes monçanenses, este com a agravante de o colocar fora da competição. Parece que João Carlos Costa terá sido minucioso na análise de vários lances, detectando anomalias graves através dos raios X, com a consequência de deixar os monçanenses feitos num oito, quer dizer, reduzidos a esse número, sofrendo o golo para horas extras, já extra-tempo compensatório e baqueando no prolongamento. Cinco golos, sendo três a favor do Vila Franca, quatro vermelhos, com maioria absoluta de três a um para os da Deuladeu, eliminação da Taça e fragilidade para futuro que, obrigatoriamente, terá que ser diferente.
Rondando o Vale, também Melgacense, Courense e Castanheira se despediram da prova logo na primeira etapa. O “para taças”, cognome atribuído ao Neves, voltou a vencer na terra de Inês Negra, embora desta vez se tivesse obrigado a dar a volta ao marcador, averbando o Melgacense, em curto lapso de tempo, duas derrotas frente ao conjunto vianense. Paredes de Coura também ficou sem representantes na Taça, pois o Courense sucumbiu no seu terreno frente ao Ponte da Barca, tendo o conjunto barquense madrugado no golo e aguentado a pressão dos courenses, ao passo que o Castanheira também não teve condão para fechar as balizas ao Vitorino de Piães, que as violaram por duas vezes.
Ao invés, Cerveira mantém os dois representantes em prova, graças a triunfos nos seus redutos, tendo o Campos sido o primeiro a marcar na tarde, frente ao Arcozelo, e segurado a magra vantagem que lhe serviu de carimbo aos oitavos-de-final. Já a equipa da sede do Concelho reeditou o confronto da passada semana com o Atl. Arcos, desta feita no Rafael Pedreira, e teve, quiçá, menos dificuldades em seguir em frente, com dois golos apontados em cada parte.
Dois representantes continuam a manter-se na muralha monçanense, sendo certo que o Raianos já era sabido de antemão que seguiria, dada a isenção, enquanto o Moreira, no seu terreno, acabou por ser o outro “tomba gigantes”, pois, a par de Vila Franca, foi a outra equipa a eliminar um conjunto de escalão superior, como é o caso de Bertiandos que saiu vergado da Tomada.
Em face do destaque dado a este par, deduz-se, com maior ou menores dificuldades, o apuramento dos clubes de estatuto superior, como foi o caso do Moreira do Lima, em Paçô, pese o recurso às grandes penalidades, após um empate a dois golos nos cento e vinte minutos, bem como do Vila Fria em Chafé, este por concludentes quatro golos sem resposta.
Nos restantes confrontos entre equivalentes no mesmo grau, prevaleceu a incerteza até final entre um Lanheses/Darquense, apenas decidido a favor dos locais na segunda série de grandes penalidades, após igualdade também a dois golos, tendo-se verificado ainda o recurso ao mesmo sistema de desempate no Ancorense/Lanhelas, este favorável aos forasteiros, num dérbi que durou as duas horas sem registo de qualquer golo. Tangencial foi ainda a vitória do líder da I Divisão, Correlhã, em território do seu mais directo perseguidor, dando a ideia que os cornelianos não serão “pera doce” como o demonstra este triunfo em Castelo de Neiva.
Menos problemáticas parecem ter sido as vitórias do Perre, por três a zero, na Carapita, frente às Águias do Souto, bem como do Caminha, com “chapa quatro” perante a equipa de S. Martinho de Gandra, além da comparência do Távora que derrotou o Fachense, precisamente pelo mesmo resultado de três a um com que há duas semanas havia triunfado para o campeonato.
Em suma, desfilando alfabeticamente o pote para o sorteio dos oitavos incluirá Caminha, Campos, Cerveira, Correlhã, Lanhelas, Lanheses, Moreira, Moreira do Lima, Neves, Perre, Ponte Barca, Raianos, Távora, Vila Franca, Vila Fria e Vitorino de Piães.

Deixando a Taça por alguns tempos, Domingo teremos os campeonatos de volta, tal como ontem houve o nacional de seniores, onde Valenciano e Vianense se defrontaram, no Lourenço Raimundo, e se mantiveram extremadas as posições, já que a vitória dos da capital do distrito lhe permitiu a manutenção no topo, agora isolados, pois Fafe e Limianos empataram-se e atrasaram-se nesta luta pelos dois lugares dourados, embora se mantenham no pódio, ao passo que o Valenciano não descola da lanterna vermelha e começa a ver as contas complicadas, tal como o Ninense que melhor não conseguiu que igualdade caseira frente ao Pedras Salgadas, mantendo-se parceiro dos raianos minhotos em lugares inconvenientes. Desses lugares, deu um salto o Vilaverdense que provocou sensação ao ir vencer a S. Sebastião, por concludentes três a zero, um Mirandela já ameaçado nos lugares mais tranquilos e não acompanhando o compatriota transmontano, o Bragança que veio vencer, tranquilamente, a Galegos, colocando Santa Maria fora dos objectivos de subida.
Ainda vamos na quinta ronda, é verdade, mas numa prova curta como a presente, as campainhas e os alarmes começam a soar nalgumas bandas, sendo urgente despertar nesses locais.

Houve ainda mais num fim-de-semana em que os nervos acalmaram um pouco entre os apaniguados dos ditos “grandes”, já que Sporting, primeiro e com maior facilidade, Porto, depois e sem ter criado grande e prolongada ansiedade, e Benfica, por fim, com alguma aflição final por culpa própria, acabaram por vencer, sem polémicas arbitrais de monta, e colocar-se no pódio onde durante três semanas permanecerão quedos. Valha-nos ao menos a falta desses lances para acalmia e concentração da selecção de todos nós num momento de decisão suprema rumo ao Brasil.
O leão espremeu a laranja sadina, com quatro apertões, pressionando adversários para o dia seguinte, onde o dragão superou a teia arouquesa, apesar de jogo desenxabido, e a águia superou também os canarinhos, na Amoreira, apesar da tremedeira final em virtude do não aproveitamento de castigo máximo, apenas se empatando no encarnado dos cartões, com um para cada lado.
De mal a pior, Jesualdo e os arsenalistas que “enjoaram” com o Bailinho e os ares da Madeira e, decididamente, teimam e persistem numa má época, tal como aconteceu até ao momento. Dificilmente o chicote deixará de actuar lá pelas bandas da cidade dos Arcebispos! À mudança na autarquia, quem sabe se não se associará mudança na estrutura do clube. Por este andar… será inevitável.

Resta-nos desejar a melhor sorte para a selecção nacional Clube de Portugal nesta dose dupla importantíssima. Tréguas no clubismo e gargantas afinadas para em coro e uníssono, bem alto, gritarmos o “esplendor de Portugal”.

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