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Desporto

Súmula da jornada de 5/6 de Dezembro

7 Dezembro, 2015 - 08:50

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Afazeres pessoais no cumprimento da missão do voluntariado a que me devotei, aliadas à obrigatoriedade dum dever em sentimento de gratidão sobre a formação adquirida, impediram-me dar o modesto contributo ao fim-de-semana desportivo, em tempo de emissão no desenrolar dos jogos. Todavia, toda a equipa desportiva, sem excepção, quer no Sábado, quer no Domingo, sob uma coordenação exímia e perfeita do Chico, conforme testemunhei, por momentos, bem à distância, conseguiram realizar uma dupla emissão, na perfeição, e, o facto de ter sido desmembrada, é certo que obrigou a duplo esforço de coordenação, mas possibilitou mais tempo de antena a cada conjunto, facto positivo que se extrai. Pelas circunstâncias mencionadas, só na bem pela noite dentro de Domingo, pude deitar mão desta tarefa, facilitada porque dispunha de todos os elementos. Por isso, em elementar acto de justiça, o preâmbulo desta crónica é para saudar essa equipa vencedora, felicitá-la pelo excelente trabalho, agradecer-lhe o magnifico serviço aos amantes do desporto e incentivá-los à continuidade deste nobre missão. Obrigado e parabéns.
Sobre os resultados propriamente ditos, que nada têm a ver com os repórteres, salientam-se trinta e cinco golos na ronda décima terceira da principal divisão vianense, curiosamente com maior número forasteiro, a que não terá sido indiferente o facto dos dois primeiros terem triunfado fora do seu reduto. O Ponte da Barca, que ampliou a vantagem em um ponto, com a permuta entre monçanenses e cerveirenses, continua firme na caminhada e no campo do Campos não encontrou problemas no piso, averbando uma vitória preciosa com três golos sem resposta, sendo agora imediato o Cerveira que conseguiu, ainda que fora de portas e num reduto difícil como o Courense, o triunfo mais expressivo da jornada, com a dita “mão cheia” e apenas o golo de honra dos locais. Ao contrário e pela segunda vez consecutiva em saídas, o Desportivo de Monção entrou duplamente em desvantagem em Piães, com dois golos encaixados ao sexto minuto, e apesar de ainda ter reduzido na etapa inicial, não conseguiu mais e com este novo desaire viu os da vila das artes ultrapassarem pela direita e tem já à sua ilharga a Correlhã que, em casa, não sentiu dificuldades em bater o penúltimo, Paçô, por quatro a um.
Será cedo, mas já ouvimos comentários antevendo o desfecho da prova entre os actuais primeiros, se bem que os barquenses poderão vir a dispor de sete pontos de vantagem, o que já é significativo quando estamos quase a meio da contenda.
O Valenciano parece ter jogado com um a mais em Lanheses, pois foi reduzido que chegou ao triunfo, por dois a um, num jogo que valeu, em emoção, pelo quarto de hora final, período destinado aos golos, não deixando de ser também emotiva a partida que o Atlético dos Arcos desenvolveu, no seu estádio, diante da lanterna vermelha, Moreira de Lima. É que, apesar do triunfo, em quatro a dois dos locais, a incerteza pairou durante largo período de tempo.
Restam os dois dérbis vianenses, com vitória da equipa das “rosas” de Vila Franca, pela mínima em dois a um, diante do Castelense, tendo, no outro encontro, o Vila Fria se adaptado melhor ao “calor” de 9 de Julho, triunfando por dois a qautro e terminado com a sensação da equipa local, Chafé, ao qual igualou já na tabela.
Na divisão secundária, o Arcozelo continua isolado na sua corrida, batendo em Anais os locais por três a zero e voltando a ganhar distância à concorrência imediata, sendo agora mínima de cinco pontos, que poderão ser oito já amanhã em acerto de calendário, pois o Ancorense tropeçou, em casa, diante do Fachense, uma vez mais a “travar” a progressão dum candidato ao impor igualdade em dois golos, apear de manter a mesma para o Távora que, sem obstáculos de maior, veio a Longos Vales e marcou três na etapa inicial e por aí se ficou no pecúlio, suficiente para manter o pódio.
O Melgacense voltou a marcar passo e a dianteira começa a ser miragem, pois a recuperação já é significativa, relativamente aos três conjuntos do pódio e viu ainda emparceirarem-se-lhe Vianense B e Perre, já que estes últimos, caseiramente, derrotaram o Castanheira por normais dois a zero, enquanto os da capital do distrito igualaram o Lanhelas, no Morber, em partida com quatro golos. A nova derrocada do Melgacense aconteceu no Areal, diante do “novo” Raianos, que vai já no quarto triunfo consecutivo e terceiro da era Renato, preparando-se para reentrar no “top five”. Nesta partida, os da terra de Inês Negra ainda conseguiram reduzir para a mínima de dois a um, a quinze minutos do fim, mas a organização raiana não possibilitou qualquer ponto aos vizinhos. Opostamente à série de vitórias raianas opõe-se a série negra de derrotas do Moreira, já que em Darque apenas conseguiu vencer parcialmente na primeira metade, pois na soma de ambas a diferença saldou em três a um e manutenção da lanterna vermelha aos “canarinhos”. Para concluir a jornada, referência ao nulo entre Gandra e Cardielense e ao triunfo das Lagoas sobre o grande mar, ou seja, do Bertiandos sobre o Âncora Praia, por dois a um, para completar a soma dos vinte e cinco golos equilibrados entre visitados e visitantes.
A seis rondas de completar a primeira avaliação final do Portugal Prio, Neves e Vianense, no seu pior, fecham a tabela classificativa, ou seja, se esta situação fosse definitiva eram “expulsos” dos nacionais. O Neves, em convulsão e com duplo desastre consecutivo e caseiro, mormente este com seu “ex-parceiro”, Argozelo, perdendo por um a dois, deu sinais e mostras de quão complicado será sair do “buraco”. O Vianense ainda sonhou com os três pontos, mas o vizinho Limianos não se foi na solidariedade e facultou-lhe, única e simplesmente, a distribuição de pontos, com o empate em um golo, precisamente o mesmo desfecho no outro dérbi, no transmontano, em Mirandela, na recepção ao líder Bragança, que mantém o posto, mas, de novo, emparceirado com o Vilaverdense após vitória na Camacha, em um a dois. Finalmente, Marítimo e Pedras Salgadas tiveram um desfecho final exactamente igual ao do início da partida.
Pelo futebol profissional, a II Liga foi prodigiosa para o campeão dos empates, o Feirense, que fugiu ao habitual e triunfou diante do líder Porto B, reduzindo a diferença entre ambos a quatro pontos e ampliando em dois (também para quatro) ao Chaves, que não obstante o empate frente ao Gil Vicente, mantém o lugar de promoção graças ao Atlético que foi triunfar a Portimão, por um a dois, numa das surpresas da ronda, saltando ainda para os “calcanhares” dos promoventes, quer Famalicão, com triunfo em Marvila, quer Olhanense, no dérbi em casa do rival Farense. Nos dérbis, minhoto e lisboeta, os “encarnados” levaram a melhor, com o Braga a derrotar o eterno rival Vitória, em dois a um, e o Benfica a vencer o Sporting, com um golo sem reacção leonina.
A NOS não trará alterações significativas no topo, atentas as vitórias do trio da frente, pesem as dificuldades e sorte à mistura de Dragões e Leões para garantirem a mínima vantagem. Perdulário em demasia, o Porto, obrigado pela vez primeira a reviravolta, teve que “beneficiar” da primeira grande penalidade para derrubar o Paços de Ferreira, enquanto ao Sporting, na Madeira diante do Marítimo, valeu S. Patrício para segurar o único tento do encontro, sendo mais folgada a vantagem do Benfica diante da Académica, por três a zero, embora com recurso também a duas penalidades.
Sem recuperação total esteve o Braga, num encontro de “amizade” entre “Cónegos” e “Arcebispos” que só poderia terminar em branco, resultado que poderá abrir as perspectivas do Rio Ave voltar ao “quarto”, caso derrube o “castelo” de Guimarães, no fecho da ronda, na qual o Tondela reforçou a lanterna vermelha após derrota na Madeira, diante do União, por dois a zero, que possibilitou aos madeirenses deixar o trio do fundo para o Boavista, cuja chicotada não surtiu efeito, sofrendo nova derrota, em Arouca, tangencialmente, em partida com cinco golos.
Na rota Europeia, Estoril e Nacional empataram-se em um golo cada, mas o Setúbal entrou nela depois do triunfo excelente, no Restelo, por três a zero, que motivaram lenços a Sá Pinto.
Estará muito por dizer num extenso fim-de-semana em matéria desportiva, mormente pela ronda total da formação distrital e nacional, tal como pela quarta em futebol de sete onde os “melhores” começam a impor-se, bem como em Basquetebol, agora que os chamados “play offs” finais começam a ficar definidos, bem como os “campeões de inverno” em futsal à “bica”, salvo nos seniores femininos em que as meninas de Castanheira venceram, categoricamente, a primeira metade, com imposição total, sendo que amanhã já estarão a iniciar a recta final.
Resta o Hóquei em Patins, com jornada proveitosa ao Valença H C, com triunfo tangencial no Marco e aproximação aos dois lugares da frente, agora a dois pontos apenas, em função da pesada derrota do Riba D’Ave nas Taipas, embora o Espinho tenha ultrapassado os Pacenses. No campeonato maior, o Benfica “passeou” até Paço D’Arcos e o Porto fez o mesmo até Valongo, averbando também triunfo a Oliveirense, no Pico, embora a Candelária tenha dificultado a prática dos visitantes. Destaque ainda ao triunfo folgado do Sporting diante do Cambra e à vitória do Barcelos no dérbi frente à Juv. Viana.
E pronto, não estivemos muito presentes, pelo que teremos tarefa árdua ainda na “arrumação” dos dados, numa tarefa mais complicada pois amanhã mesmo haverá por aí muita matéria abundante. Talvez uma mini súmula matinal em Quarta-feira para actualização das grelhas. Logo de seguida, mais um grande fim-de-semana. Sempre a andar.

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