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Desporto

Súmula da jornada de 26/27 de Outubro

28 Outubro, 2013 - 09:38

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Foi, sem dúvida, um fim-de-semana de emoções ao rubro, daqueles que vale a pena repetir, quer a nível de competições nacionais, quer cá pelos nossos meandros, sobretudo porque houve resultados inesperados, incertezas até ao limite noutros e o mais importante é que após o apito final se falou mais de futebol e menos de justificações de insucesso à custa dos árbitros. Assim sendo, apraz-nos aplaudir e gritar vivas ao futebol. E então que entre os nossos nove representantes nenhum acabou vergado à derrota (seis vitórias e três empates).

Foi, sem dúvida, um fim-de-semana de emoções ao rubro, daqueles que vale a pena repetir, quer a nível de competições nacionais, quer cá pelos nossos meandros, sobretudo porque houve resultados inesperados, incertezas até ao limite noutros e o mais importante é que após o apito final se falou mais de futebol e menos de justificações de insucesso à custa dos árbitros. Assim sendo, apraz-nos aplaudir e gritar vivas ao futebol. E então que entre os nossos nove representantes nenhum acabou vergado à derrota (seis vitórias e três empates).
O auge deste período aconteceu ao princípio da noite de Domingo, no Dragão, durante um verdadeiro clássico que acabou por dar “mais do mesmo”, que é como quem diz, vitória dos portistas, num jogo emotivo, de razoável qualidade, em que a vitória por três a um poderá dar a sensação – a quem não viu, claro, que o dragão terá tido mais facilidades em domar o leão, do que aquilo que efectivamente aconteceu. A verdade, porém, é que à oitava ronda, apenas o Porto continua sem provar o “fel” das derrotas e ganha já uma vantagem pontual de relativa importância sobre o par rival, já que as águias também venceram, de forma normal e concludente, o Nacional da Madeira e repartem já a vice-liderança com o vizinho da segunda circular. Seja como for, o campeonato continua ao vivo e a despertar grandes interesses, mesmo negativamente, como é o caso dos arsenalistas que conjugaram a terceira derrota consecutiva, chumbando perante a academia coimbrã e exaltando os ânimos entre os bracarenses.

Deixemos a principal liga nacional e voltemo-nos para o nosso rincão, onde as emoções não foram de menos monta.
Na divisão principal (I Divisão), com muitos resultados dignos de menção, merece-nos honras de abertura a equipa do Campos, que contrariou as nossas previsões e acabou por obrigar os homens de Vitorino de Piães, em sua própria casa, a engolir o “veneno” que vinham distribuindo pelos campos dos principais adversários. Começou tarde o jogo no Eng º. Fernando Magalhães, mas a tempo de os forasteiros marcarem logo ao minuto inicial, repetindo a dose no mesmo período da etapa complementar e resistindo bem a ponto de apenas terem encaixado um golo. Vitória sensacional dos homens do 1º de Janeiro, em Piães, três pontos saborosíssimos arrecadados e um quinto lugar de gala em sua posse.
Pelos nossos, além do Campos apenas o Desportivo de Monção encaixou três pontos, conseguindo finalmente a primeira vitória frente ao Moreira do Lima e deixando a lanterna vermelha da prova. Um golo madrugador, logo ao minuto dois, abriu as portas ao triunfo que consolidou na segunda metade com mais dois golos de belo efeito, certamente a desanuviar um pouco o ambiente no Manuel Lima e a afastar os “fantasmas” derrubando-os do alto das muralhas.
Tendo apenas vencido Campos e Desportivo, a verdade é que nenhum dos nossos cinco averbou derrotas, sendo então que um dos empates aconteceu em dérbi, no Rafael Pedreira, entre Cerveira e Courense, que mantiveram o nulo até final, num encontro calmo e tranquilo, e o outro em Melgaço, onde a igualde entre o conjunto local e o ex-líder Correlhã aconteceu com quatro golos e uma caricata situação perto do apito final, praticamente com a equipa da terra de Inês Negra a autoflagelar-se e marcar o golo do empate ao adversário, quando já nem estes contavam com tamanho “brinde”. Os melgacenses estiveram em vantagem ao intervalo, consentiram o empate já no segundo tempo, através de grande penalidade e contra corrente voltaram à vantagem e só a tentativa esmiuçada de fazer adiantar o relógio conseguiu ser traiçoeira para as cores locais, embora tivessem conseguido retirar a liderança aos cornelianos, uma liderança que agora é exclusiva da surpreendente equipa do Castelense, que fez jus a essa condição graças a uma excelente segunda parte nas Lagoas em que marcaram três golos com que fizeram a diferença do empate a um ao intervalo. Cumpriu-se o aforisma que homens do “mar“ não temeram as “lagoas” de Bertiandos.
Sortes distintas tiveram os conjuntos do Alto Lima nas suas deslocações até terras de Viana, pois enquanto os de Arcos de Valdevez conseguiram triunfo, suado é verdade, por dois a um, em Darque, equipa agora isolada na lanterna vermelha, o conjunto da Barca sofria a primeira derrota nas Neves, por dois a zero, tendo o conjunto de Vila de Punhe, que estava obrigado a vencer para atenuar o fosso à dianteira, ainda desperdiçado uma grande penalidade.
Resta frisar o dérbi vianense, com vitória caseira da equipa de Vila Fria sobre os vizinhos de Lanheses, por dois a um, numa jornada plena de emoções e algumas surpresas que resultaram em alterações significativas na tabela classificativa.

Na divisão secundária, a surpresa maior deve ter residido em Perre, onde o então líder foi vergado por três “espinhos” das rosas de Vila Franca e “apanhado” na liderança pelo Raianos, que teve um final verdadeiramente feliz, pois na última dezena de minutos deu a volta ao texto e triunfou por dois a um na Arcela, perante o Fachense, juntando-se-lhes ainda o Paçô, neste trio de liderança, tendo-lhe sido suficiente o ponto conseguido em Arcozelo, resultante do nulo no encontro.
E para culminar um fim-de-semana totalmente positivo para os clubes do Vale do Minho, destaque às vitórias de Moreira e Castanheira, ambas em casa e com três golos de cada clube, embora os courenses tivessem consentido um do Darquense, neste que foi o primeiro triunfo do Castanheira, ao passo que o Moreira conseguiu a terceira e o décimo ponto frente ao Caminha, num jogo bem disputado e que fez esquecer o desaire de Vila Franca.
Outra surpresa poder-se-á considerar o triunfo do Gandra no Monte Aval, onde o Távora foi surpreendido pelos limianos, uma das sensações da actual época. Restam dois resultados iguais, traduzindo as vitórias caseiras por três a um, de Chafé sobre as Águias do Souto, considerando-se absolutamente normal, e ainda do Ancorense sobre os “conterrâneos” de Lanhelas, que não conseguiram repetir o nulo da Taça e fizeram a viagem de regresso desde a Praia no último degrau da escada classificativa, sendo a partir de agora o único conjunto que não conhece o sabor do que é ganhar uma partida.

E terminamos esta pequena súmula com o nacional de seniores, com referência a mais um triunfo do Valenciano, que parece ter tomado o gosto às vitórias, esta “adoçada” para contrastar as Pedras Salgadas. Dois a um foi o desfecho no Lourenço Raimundo, o mesmo resultado que o Limianos conseguiu no Cruzeiro frente ao Bragança e que lhe permitiu subir ao topo da tabela, beneficiando do nulo mantido durante noventa minutos no embate de alta voltagem em Fafe onde a equipa local e o Vianense se mantiveram imbatíveis na prova.
Outro nulo foi o desfecho do dérbi em Galegos, entre Santa maria e Vilaverdense, tendo-se dado também empate, só que com um golo para cada lado entre Ninense e Mirandela.
A duas rondas apenas de chegarmos ao meio desta fase da prova, surge-nos, por agora, um trio em luta pelos dois lugares “dourados”, com muita luta animada para evitar a cauda que provocará tombo tão grande com queda num precipício chamado “distrital”.

E foi desta forma animada, entusiástica, emotiva e surpreendente que decorreu mais um fim-de-semana frenético em termos desportivos e que entre nós ficou assinalado pelo regresso da petizada. Que alegria enorme vê-los radiantes de felicidade aos pontapés na bola, com aplicação e entusiasmo. Prometemos também segui-los, a par e passo, pelo inteiro merecimento que lhes é devido.

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