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Desporto

Súmula da jornada de 26/27 Abril

28 Abril, 2014 - 12:28

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Confira os melhores momentos do fim-de-semana desportivo.

Para bem das emoções desportivas, das várias hipóteses de festejos, quer em títulos, quer em promoções, apenas se concretizou aquela que era inevitável, já que estávamos perante a derradeira jornada do Inatel. E o Adecas renovou o título de campeão ao derrotar o Cardielos na sua própria casa, por dois a um, uma vitória tangencial mas que era suficiente por qualquer numerologia para, em face dos três pontos, terminar na dianteira. E quem olhar para o arranque desta competição, dificilmente vaticinaria este desfecho, mas a realidade e os números finais apontam para um Adecas bicampeão. Parabéns para ele, o único clube a festejar na semana derradeira de Abril.
Pelas provas distritais e começando pela divisão secundária, o Raianos, campeão de Inverno, “despediu-se” do objectivo promoção ao ser derrotado, em pleno Areal, pelo concorrente Vila Franca, equipa que fica agora à mercê do que fará o Paçô nas duas rondas finais, já que o Perre não nos parece que venha a desperdiçar o jogo em casa para garantir a subida.
O Raianos ainda manteve a expectativa, mormente até meados da segunda parte, altura em que sofreu o golo do empate, acabando pouco depois a equipa das rosas por cravar o “espinho” fatal com que murchou o perfume dos monçanenses, remetidos a nova época na divisão. O Perre até teria gostado da vitória do Raianos, já que associada ao seu triunfo, por dois a zero, em pleno Monte Aval, onde colocou ponto final em todas as esperanças tavorenses, dava-lhe inteiras garantias de promoção e festa já ontem. Em todo o caso, o Perre não deverá sofrer demasiado para concretizar o objectivo, dependendo ainda exclusivamente de si o Paçô que ontem enfiou uma “manita” na deslocação ao Darquense B. Ficam-nos a restar duas rondas com três galos em luta por dois poleiros.
No cumprimento de calendário, o Moreira manteve a série negra e voltou a somar nova derrota, no jogo na Arcela, em que até chegou a estar em vantagem e andou sempre ali por perto da igualdade, mesmo com dez, mas duas grandes penalidades (embora uma desperdiçada) e a recta final foram fatais e assim deixou o décimo lugar, há meses sua pertença, para o ceder ao Fachense, seu adversário na tarde. Também o Castanheira não foi capaz de deixar a lanterna vermelha, já que além das três grandes penalidades ainda sofreu mais um golo por parte do Chafé e, apesar do pouco interesse do encontro, os dirigentes locais, acabaram por se irritar, em demasia, com as “garotices” (sic) de André Lopes.
Mais duas vitórias forasteiras, de Arcozelo em Vila Praia de Âncora, por três a um, e de Caminha no dérbi, em Lanhelas, por um único golo, aliadas à vitória caseira do Gandra sobre as Águias do Souto, por dois a zero, completaram a ronda antepenúltima que obteve a soma de vinte e nove golos.
Na divisão principal, com o interesse a residir no fundo da tabela, as honras vão para o Moreira do Lima que conseguiu seis pontos na jornada e uma “almofada” de cinco, confortável para os seis em disputa, em função do seu triunfo categórico no 1ºde Janeiro, perante o Campos, por três a um, conjugada com a derrota do Darquense, em Neves, por dois a um, com o golo da vitória local a surgir nos instantes finais, um golo que poderá ser fatal para os de Darque.
Há agora uma vaga para a despromoção, dado que o Bertiandos já garantiu a descida, para o que bastaria a vitória do Moreira do Lima, mas foi corroborada pela sua derrota caseira frente ao Vila Fria que marcou um golo nas Lagoas e despediu os locais.
O campeão Cerveira apareceu na segunda parte em Vitorino de Piães, num jogo com seis golos, todos na mesma baliza, donde se depreende que os dois de vantagem dos vitorinos foram marcados na primeira parte, respondendo os da vila das artes com “chapa quatro” na segunda metade.
O Castelense confirmou a época excepcional que vem fazendo e a vitória frente ao Atlético dos Arcos, na tarde de Sábado, vai-o guindando ao lugar de vice-líder, seguido de perto pelo Neves, após o triunfo sobre o Darquense.
Mais dois jogos que culminaram com triunfos forasteiros – numa jornada com seis, em oito jogos – de Lanheses, por três a um, na Correlhã, que não conseguiu mostrar a Taça com vitória, e do Courense, em Ponte da Barca, por dois a zero, acabando os finalistas da Taça “solidários” na derrota caseira após a final.
Passando para os nacionais, em seniores, o Valenciano hipotecou grande parte das suas esperanças ao não conseguir vencer o Vianense, em sua casa, acabando o empate em dois golos por não lhe traduzir qualquer vantagem para os dois adversários directos, já que o Ninense venceu o Mirandela, com um golo solitário, ainda na primeira parte, e o Pedras Salgadas conseguiu manter o nulo até final, na Cruz do Reguengo, em Vila Verde.
Decididamente, a salvação chegou para Santa Maria, tendo sido suficiente o triunfo, por dois a zero, em Fafe. Disputada a ronda que opôs os quatro “salvos” aos periclitantes, restará aos cinco a ordenação final, irrelevante, e ao trio – Pedras, Valenciano e Ninense – a condenação directa de dois deles a esperança em eliminatória para o terceiro. Ora, para ascender a este antepenúltimo posto, o Valenciano tem a ingrata missão de visitar os dois parceiros, a começar já pelas Pedras Salgadas, no próximo Domingo, numa tarefa deveras gigantesca, já que para manter intactas as esperanças terá que triunfar por três golos de diferença, sendo que em caso de derrota é, imediatamente, despromovido. Realidade amarga, mas é a que existe.
Na série de subidas, o Freamunde deu passo gigantesco ao triunfar sobre o Bragança e beneficiar ainda da vitória do Guimarães sobre o Vizela, ambas pela marca de dois a um, a mesma que serviu de base ao triunfo do São João de Ver sobre o Cesarense. De regresso à derrota e caseira voltou o Limianos ao perder frente ao Boavista, que apenas marcou um golo no Cruzeiro.
No futebol dito profissional, o Benfica voltou a humilhar o Porto, retirando-o do único troféu que ainda poderia arrecadar na época, já que no Dragão acabou por triunfar através das grandes penalidades, nessa tão polémica e complicada meia-final da Taça da Liga. O termo “humilhar” é expresso já que, uma vez mais, durante uma hora em superioridade numérica, desta feita no seu reduto, os portistas, em época para recordar e não repetir, não foram capazes de concretizar um golo que fosse. “Cá se fazem, cá se pagam” ou “hoje por nós, amanhã por vós”, eis dois lemas que poderão traduzir épocas próximas entre os dois eternos rivais.
Na Cabovisão, ainda não foi desta que o Penafiel conseguiu a festa, em sua casa, já que o Chaves lhe fechou as portas da baliza e conseguiu um triunfo que o mantém na corrida pela liguilha, agora limitada ainda a Aves e Portimonense, vencedores dos encontros caseiros perante Covilhã e Ac. Viseu, respectivamente, já que o Tondela se “afundou” em Matosinhos, onde o Leixões conseguiu um golo de importância vital para a manutenção, tal como foi a vitória da equipa B de Braga sobre a congénere do Marítimo, numa recta final onde seis conjuntos lutam, desmedidamente, para evitar os dois últimos postos.
E pronto, despede-se Abril mas deixa para Maio ainda muitas decisões, não só nestes escalões de seniores, mas também nas modalidades e na formação onde não ficou resolvido o campeonato de juniores, bem pelo contrário, mais complicado e “aceso” com a vitória do Limianos sobre o Neves e o empate do Barroselas na Correlhã.
E em Maio, “quando o sangue novo atiça”, como dizia Gil Vicente, cá estaremos, certamente, para lhe relatar todas as informações que ainda restam. Mantenha-se no nosso contacto.

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