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Desporto

Súmula da jornada de 15/16 Março

17 Março, 2014 - 11:17

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Confira os principais momentos da jornada desportiva.

Definitivamente, dissiparam-se as dúvidas e chegou a certeza plena que não haverá tetracampeão pela terceira vez, pois o Dragão não conseguirá chegar ao topo depois do quinto desaire completo da época. Desta feita, Proença teve medo de ser processado por eventual prejuízo do leão e deixou a “sua” marca na vitória do Sporting sobre o Porto mais fraco do milénio, abrindo caminho claro aos dois rivais lisboetas para aceder à Champions e reservando para os nortenhos muitas cautelas para a tentativa pela terceira via.
O Leão distanciou-se do campeão em título e aproximou-se, à condição, da rival Águia, esperando e desejando que esta noite entre pela Madeira dentro, com tropeção Nacional, de modo a poder ainda empolgar-se mais e acreditar em novo “milagre” à moda de Jesus, o Jorge. Talvez aqui resida grande parte do pouco interesse que resta à prova rainha da nossa novela futebolística. Quer dizer, as expectativas estão em alta até mais logo e em seguida poderão ser dissipadas ou adensadas. Nacional e Benfica tem a palavra, na Choupana, ao início da noite.
No nacional de seniores, Valenciano e Ninense, os dois conjuntos que até já disputaram a Taça dos Campeões do Minho, são agora os dois mais sérios candidatos à despromoção, após ambos terem sido derrotados nos seus recintos, complicando sobremaneira as suas aspirações. E se as do Ninense já estavam muito baralhadas, com a derrota frente ao Vilaverdense, ainda que por um único golo sofrido, estão agora tremendamente difíceis de alterar, admitindo-se mesmo que as hipóteses de permanência serão nulas. O Valenciano tinha uma finalíssima diante do Pedras Salgadas, o conjunto mais próximo de si em termos pontuais, mas acabou por consentir dois golos já na parte final da contenda e colocar-se numa posição de queda irremediável. A situação é tanto mais complicada, porquanto depende – e muito – de terceiros e sobretudo duma mudança radical de resultados por seu lado.
Fafe e Vianense, num encontro, e Mirandela e Santa Maria, noutro, obtiveram o mesmo resultado de empate a um golo, repartindo os pontos em disputa, que lhe permitiram manter-se no quarteto da dianteira, com o outro par ali pela beira, de modo que travarão um mini campeonato para evitar o sexto lugar.
Na série de subidas, o Limianos confirmou o estatuto de lanterna vermelha ao deixar-se surpreender no seu campo pelo Bragança, aproveitando os transmontanos para se colocar em lugar de discussão da promoção, que por enquanto está em posse dos “capões” de Freamunde, que se mantém invictos após conseguirem igualdade em um golo na deslocação ao Guimarães, logo seguidos por Boavista que triunfou em S. João de Ver por quatro a dois, enquanto em Vizela se manteve o nulo entre os locais e o conjunto de Cesar.
Em passagem para a principal divisão distrital, em jornada mista com inclusão de dois jogos em atraso e adiamento dos correspondentes da ronda actual, o Cerveira confirmou a encomenda das faixas de campeão e manteve a invencibilidade, alargando mesmo o fosso pontual para a concorrência, por culpa do seu conterrâneo Campos que atrasou os cornelianos, no 1º de Janeiro, voltando os arcuenses ao lugar de vice-liderança, em virtude do triunfo expressivo sobre a lanterna vermelha, Bertiandos, que assim conserva esse estatuto ainda mais isolada do par concorrente, Darquense e Moreira de Lima, já que se empataram entre si. O líder goleou a equipa de Vila Fria, num dos três encontros em que o visitado marcou quatro golos, sendo o outro na Coutada em que o Atlético marcou igualmente quatro, embora tenha estado em desvantagem como o único golo do Bertiandos, de grande penalidade, a mesma situação que serviu para abrir a goleada dos locais. Mais uma “chapa quatro” foi imposta pelo Castelense, no seu terreno, ao Vitorino de Piães, com os do Beira-Mar em regresso ao pódio.
No Vale do Minho, o duelo entre Courense e Desportivo de Monção saldou-se por um nulo, que parece não ter agradado aos locais, concretamente ao seu Presidente que “dispara” certeiro em algumas arbitragens, havendo igualmente empate, desta feita em um golo, na terra de Inês Negra, com o Melgacense a marcar primeiro e o Ponte da Barca a igualar a contenda. Já no 1º de Janeiro, conforme supra referido, o Campos impôs-se aos cornelianos dando a volta a um resultado desfavorável e acabando por conseguir um triunfo interessante, que lhe valeu a subida dum degrau na tabela e contribuiu para alargamento da vantagem pontual dos seus conterrâneos.
Restam dois encontros que, por coincidência, fecharam com a mesma marca de quatro golos, com dois para cada lado. E se no Lanheses/Neves, o resultado pouco altera ou a sua importância é relativa, já no Moreira de Lima/Darquense este empate acaba por não permitir a fuga de qualquer deles e manterem-se colados nesse
mano a mano tremendo até final da competição, com o Bertiandos a agradecer que o Darquense tenha marcado esses dois golos na segunda parte, anulando igual vantagens dos anfitriões na primeira metade.
Dirigindo-nos agora para a divisão secundária, o trio da vanguarda galgou vantagem à concorrência mais próxima, sendo excepção apenas o Raianos que voltou aos triunfos frente ao Lanhelas, por um concludente três a zero, que lhe volta a acender a luz da esperança na chegada ao pódio de subida, onde haverá já quase plena certeza, face do resultado do Valenciano, que se ficará por dois.
O trio da frente venceu e por isso Perre, Paçô e Vila Franca mantém as posições iniciais, ainda reforçadas, já que o líder Perre afastou o Arcozelo, a cujo campo foi vencer, de forma clara, por três a zero, beneficiando ainda do empate do Távora no terreno das Águias do Souto, em um golo, com os tavorenses a correrem atrás dum prejuízo que quase era total. O Paçô repetiu a “marca” quatro de há quinze dias, ao Moreira, que apenas apontou o tento de honra já na recta final duma partida em que terminou com nove. O Vila Franca, com a tarefa mais facilitada à partida, acabou por confirmar os pergaminhos e venceu, com normalidade, o Castanheira, com três “rosas” sem qualquer espinho.
Para facilitar ainda a vida ao triunvirato, Caminha e Chafé empataram-se, no Morber, com dois golos dos forasteiros na primeira etapa e idêntica reacção dos locais na complementar. O score mais volumoso aconteceu em terras de S. Martinho, com os gandrenses a marcar três, mas superados pela corrente marítima de Âncora que conseguiu quatro a seu favor.
A concluir a ronda, um empate em um golo em conjuntos sem ambições ou objectivos que não sejam a melhor classificação: referimo-nos ao Darquense B/Fachense, numa jornada que iniciou alguma clarificação e iniciou selecção de candidatos e na qual foi apontado o bonito rol de vinte e nove golos.
Em despedida, no Inatel, o Longos Vales não aproveitou para treinar rumo à Taça Distrital, voltou a não comparecer ao jogo com o Anais, conjunto que arrecada, desta forma e sem jogar, a Taça Reconhecimento. É caso para dizer “ um reconhecimento bem reconhecido”!
Já na fase final do campeonato, Cardielos e Cabaços ficaram por empate em um golo e o Adecas, campeão em título, sorriu, já que pôde conservar-se na liderança, agora com mais um ponto de vantagem que este par que se defrontou.
Enfim, confirmaram-se as grandes expectativas de mais um grande fim-de-semana e espera-se já por aí um novo com as grandes decisões à bica.

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