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Desporto

Súmula da jornada de 14/15 de Março

16 Março, 2015 - 09:26

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Mas que grande despedida nos trouxe esse “general” Inverno, com uma jornada repleta de emoções, peripécias, remontadas, intrigas e até mesmo alguns resultados insólitos ou mais adequados a modalidades divergentes daquela a que se reportam, isto para já nem falar em tons avermelhados que proliferaram por aí aos punhados. Foi deveras fértil, o último fim-de-semana de Inverno com tempo Primaveril e deixa-nos às portas da estação das flores e dos títulos com muito ainda por decidir, o que torna as provas mais apetecíveis.
Na divisão principal vianense, o Atlético dos Arcos ditou a lei do mais forte no confronto com o vizinho e rival Ponte da Barca, mantendo acesa a chama na perseguição ao líder, Neves, deixando Zé Pequeno reduzido à dimensão do epíteto. O triunfo no municipal barquense, em encontro com cinco golos e vitória tangencial dos forasteiros, praticamente reduziu a luta pelo campeonato a dois, embora o próprio Ponte da Barca e Valenciano mantenham um sonho e uma ténue esperança.
O trio de jogos dessa luta na dianteira rendeu onze golos, sendo a maioria visitante, face aos triunfos de Arcos e Neves, ambos tangenciais e vitória caseira do Valenciano, também pela diferença mínima. O Atlético chegou a ter dois golos de vantagem e permitiu a recuperação barquense, dando mais ânimo ao resto do encontro em momento que também Paçô e Neves se encontravam empatados. Um golo já no declinar da partida valeu os três pontos aos arcuenses, tal como um golo do Neves lhe valeu igual quantia e a manutenção entre ambos dessa diferença matemática de três pontos, que, a manter-se, pode tornar escaldante o embate entre ambos. O Valenciano ainda não deitou a toalha ao chão após triunfo suado sobre a Correlhã, até porque ainda encontrará o par da frente, ao passo que os cornelianos aspiram agora ao lugar mais honroso possível.
Mais renhida que a luta pelo título ficou agora a manutenção, mormente em disputa por quatro conjuntos que diferenciam quatro pontos. O Perre, apesar de ter vencido, mantém a lanterna vermelha, mas juntou a si o Melgacense, seu adversário, com os da terra de Inês Negra a baquear e sofrer derrota por três a dois depois de largo período em vantagem por dois a um; o Campos, que foi uma das sensações da ronda, não tanto pela vitória senão pelos expressivos quatro a zero frente ao vizinho e rival Courense, também não largou o penúltimo posto da tabela; pelo facto de ter sido derrotado, em Vitorino de Piães, embora num resultado de cinco a quatro, mais propenso a outras modalidades, também o Moreira de Lima não conseguiu fugir a esta zona penosa. Só o Vila Fria respirou de alívio com o seu triunfo caseiro, também por dois a um, no dérbi com o Lanheses.
Sem ter necessariamente a ver com um ou com outro grupo, Castelense e Desportivo de Monção decidiram-se pelo empate em um golo, resultado “preguiçoso” se tivermos em atenção a média superior a quatro golos/jogo, numa ronda que rendeu trinta e três! Lindo número!
Na divisão secundária notaram-se também mexidas na dianteira, embora o líder Chafé nada tivesse a ver com o assunto, já que chegou a S. Martinho e limitou-se a enfiar uma mão cheia aos locais, beneficiando ainda um ponto com a derrapagem do Arcozelo na foz do Minho, situação que aproveitou o Vila Franca para recuperar o lugar da prata, em face do triunfo na Carapita, onde as Águias, lanterna vermelha, não tiveram asas para levantar voo. Percursos opostos tiveram os conjuntos monçanenses, com o Raianos a perder terreno na Tomada, não sendo capaz de agarrar uma fuga do Fachense a coroar um golo dourado, ao invés do Moreira que, sete semanas depois, regressou aos triunfos, encontrando a bóia de salvação para evitar o naufrágio na praia de Âncora, vencendo por dois a um com todos os golos na etapa complementar, numa vitória que lhe não permitiu subir qualquer degrau já que o Vianense também não teve dificuldade para outra mão cheia em Castanheira.
Acrescentamos dois encontros onde se registou um triunfo fácil do Távora sobre o Bertiandos, traduzido em quatro golos, e outro que ficará para história, com o Lanhelas a marcar bem cedo o único da tarde e último no actual campo, que lhe valeu três pontos e aproximação ao adversário da tarde, o Darquense.
Efervescente está o nacional de seniores com os conjuntos vianenses nada bem na fotografia da ronda cinco, salvo o mal menor que foi o empate do Cerveira em Santa Maria, embora amargo dada a vantagem de dois golos da equipa da vila das artes, “abatida” quase pelo final, tendo sido péssimo o desaire do Limianos, no seu estádio, perante a lanterna vermelha Vieira, madrugador a marcar, como que colocando os quatro emblemas praticamente empatados, apenas se podendo salvar um deles.
O Vianense também se não livrou de derrota no nordeste transmontano, batido no dealbar da partida por um golo, em ronda propícia aos transmontanos, aliando a esta a vitória do Pedras Salgadas sobre o Vilaverdense, por dois a zero, praticamente isolando-os e colocando-os em porto de salvação, obrigando os minhotos a debulharem-se.
Na série de subidas, Varzim e Famalicão confirmaram as credenciais de liderança, com vitórias forasteiras em Cesar e Vildemoinhos, não desistindo de se chegar à frente o Fafe, que esmagou o Sousense, com quatro golos, bem como o Salgueiros que, caseiramente, também derrotou o Mirandela, que, assim, se mantém na lanterna vermelha à espera de melhor ocasião para averbar o primeiro ponto.
Entramos no profissional, como habitualmente pela II Liga, com o Tondela a merecer o destaque face à vitória na Madeira, aproximando-se do topo, em função da igualdade do Chaves nos Açores, que ainda conserva a frente da corrida, na qual se encontram também o Freamunde, apesar do nulo em Marvila e onde reentrou a Covilhã, depois do triunfo sobre a lanterna Vermelha, Trofense, em ronda domingueira em que as equipas “B” dos três grande ganharam, não sem que Benfica (2) e Sporting (1) se tivessem libertado da onda dos onze encarnados.
A Liga principal mantém tudo na mesma lá pelos lugares do topo, após triunfo do trio de grandes, embora Porto e Sporting o tenham conseguido pelos serviços mínimos, mais toleráveis pelos leões, que se deslocaram à Madeira, e quase justificados pelo Dragão, dada a inferioridade numérica com que disputou praticamente toda a partida perante o Arouca. Por seu turno, o Braga foi este fim-de-semana a melhor equipa nacional, dado ter sido a única a encher e fazer tremer a Luz, só que, ao contrário do preconizado por um maçom, dito “autoridade” na nação benfiquista, em mais uma das suas ridículas tiradas, “o Braga joga pior contra o Benfica”, apesar de algumas vezes conseguir ganhar, como aconteceu em dois terços nesta época, ao contrário desta ronda.
A luta no fundo da tabela voltou a ficar mais negra para Penafiel e Gil Vicente, derrotados em casa, respectivamente por Rio Ave e Moreirense, em momento de melhor rendimento dos “vizinhos”, concretamente Setúbal, que triunfou em Guimarães, e Académica que também venceu, embora na cidade estudantil, o Nacional da Madeira, ficando-se apenas ali pelas proximidades o Arouca face á derrota no Dragão.
Finalmente em lugares de acesso europeu, notou-se pouca alteração, já que à derrota do Braga se sucedeu também a do Guimarães e o Belenenses melhor não conseguiu que empate frente ao Estoril, beneficiando desses fracos desempenhos, o Paços de Ferreira que conseguiu triunfo sobre o Boavista.
Uma pincelada final ao Inatel cuja jornada juntou um trio em luta pelo título, aproximando-se o Cardielense após triunfo categórico sobre o Cabaços, por uma mão cheia de golos sem resposta, e quase apanhando também o Anais que saiu de Cepões também vergado a derrota tangencial em partida de cinco golos. Fica o trio espaçado por um ponto, que espicaça a prova que mantém o Adecas na lanterna vermelha apesar de ter aprendido a ganhar e o ter feito à custa do Longos Vales.
Um apontamento final para saudar as “canarinhas”, as donzelas do Moreira, pela vitória no Torneio Extraordinário de Futsal. Extraordinária vitória, extraordinário feito, em despedida invernal na chegada primaveril.

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