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Desporto

Súmula da jornada de 1/2 Fevereiro

3 Fevereiro, 2014 - 09:58

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“Ora perco eu, ora empatais vós, pois assim não se provocam grandes estragos”, terá dito o dragão, neste género de fábula futebolística de fim-de-semana, aos seus rivais da capital – leão e águia.
E foi assim mesmo, eles seguiram à letra esta “recomendação” e não conseguiram aproveitar o desnorte da equipa do Norte e nenhum dos três ditos grandes conseguiu vencer!

“Ora perco eu, ora empatais vós, pois assim não se provocam grandes estragos”, terá dito o dragão, neste género de fábula futebolística de fim-de-semana, aos seus rivais da capital – leão e águia.
E foi assim mesmo, eles seguiram à letra esta “recomendação” e não conseguiram aproveitar o desnorte da equipa do Norte e nenhum dos três ditos grandes conseguiu vencer! O Porto perdeu na Madeira, dando uma pálida imagem do seu valor e colocando a nu fragilidades já há muito evidenciadas e agora vindas a público, sendo incapaz de inverter a grande penalidade sofrida logo nos instantes iniciais; a Águia deixou-se “encantar” pela crista do galo e deixou ficar dois pontos no pantanal de Barcelos, muito por culpa de alguma gulodice “cardosiana”, ao não conseguir aproveitar uma benesse de Paixão, desperdiçando dois pontos no derradeiro pontapé de penálti no encontro, com Cardoso, regressado minutos antes, a permitir a intervenção do guardião anfitrião; o Leão, apesar da lição bem preparada para o exame perante a academia coimbrã, não foi capaz de se desmistificar da praxe académica e foi só fumaça provocada por tanta pólvora seca dos inúmeros tiros.
E assim, após uma jornada fértil em surpresas, tudo se mantém para a perspectiva de discussão de liderança na Luz, no Domingo próximo, no clássico dos clássicos, entre os rivais e vizinhos Benfica e Sporting, com o eterno rival de ambos, o Porto, à espreita para aproximação ou entrada em lugar de Champions. Ora venha lá depressa esse Domingo!

Relegando-nos pela principal divisão distrital, é claro que há doze jornadas por disputar o que equivalem a trinta e seis pontos. Matematicamente – e embora haja horror generalizado à Matemática, os “profissionais” da bola gostam sempre do advérbio – tudo é possível, mas em termos desportivos, convenhamos que o Cerveira desferiu um “golpe” profundo nas expectativas da prova ao derrotar o mais directo seguidor, ampliando para seis pontos a sua vantagem quando tem mais dois jogos por disputar! Não foi fácil aos da vila das artes derrubar a muralha arcuense e só de grande penalidade, para além do equador da segunda parte, conseguiram abrir o marcador e por aí se ficaram, não obstante terem desperdiçado outra marca dos onze metros, na entrada da compensação, o que apenas lhe permitira passar esses escassos quatro minutos de modo mais tranquilos e seguros.
O quarteto restante do Vale do Minho ficou-se por empates, o que nem foi mal para os visitantes, casos de Courense e Campos, com o mesmo resultado de dois a dois, embora o dos do 1ºde Janeiro possa ter tido melhor sabor já que obtido no terreno dum dos mais promissores conjuntos – o Neves, que, diga-se, só conseguiu o empate na última jogada do encontro, precisamente no sexto minuto da compensação, após ter estado em desvantagem por dois a zero e ter desperdiçado uma grande penalidade, acabando, desta forma, por ser um ponto amargo para os forasteiros que estiveram a segundos de conquistar os três pontos. Semelhantemente, o Courense também esteve em vantagem em terra de Inês Negra, após ter dado a volta ao marcador frente ao Melgacense, que, nos instantes finais conseguiu assegurar um ponto no dérbi.
O terceiro empate teve sabor mais amargo, já que sofrido em casa por parte do Desportivo de Monção a quem a Barca veio impor um nulo e fazer cessar o melhor ciclo da turma de Deuladeu, que assim se ficou pelas seis vitórias consecutivas.
Nos restantes quatro encontros diremos que imperou uma certa lógica (se é que isso se pode aplicar ao futebol) com três triunfos forasteiros de conjuntos mais expeditos perante o trio do fundo da tabela, que, desta forma, se mantém nas respectivas posições e a partir de agora com maiores dificuldades em sair desses indesejados como incómodos postos. Assim, Lanheses, por três a zero, em Moreira do Lima, e Correlhã e Vitorino de Piães, pela mesma marca de dois a um, respectivamente, em Darque e Bertiandos, consolidaram os postos honrosos e provocaram baixas fatais aos adversários.
No outro dérbi entre Vila Fria e Castelense, a igualdade final em um golo acaba por traduzir o equilíbrio existente entre estes dois conjuntos que estão a efectuar uma prova de bom nível.
Em suma, uma ronda que deixou bem alinhavadas as decisões, quer no topo, quer no fundo, ou seja, retirou muita expectativa à prova, mas nada está, em termos definitivos, resolvido.

Bem ao contrário da divisão principal, a secundária mantém em aberto e cada vez mais intensa a luta pelos dois lugares de ascensão ao escalão principal. O grande beneficiado da ronda foi o Arcozelo, que, tal como se antevia, venceu o seu embate frente às Águias do Souto, se bem que apenas com um golo, mas suficiente para ampliar a sua vantagem para quatro pontos, agora sobre o trio Vila Franca, Caminhe e Perre, graças às vitórias destes dois últimos e consequente derrota do Vila Franca, precisamente na foz do Minho, onde encaixou dois golos dos caminhenses. Poer seu turno, o Perre, no Olival, apesar de ter sentido dificuldades conseguiu vencer o Gandra pela tangente, num encontro com cinco golos, um número tão expressivo que o Chafé conseguiu, por sua conta, enfaixar ao Raianos. Que apenas conseguiu marcar dois e, por isso, sofreu novo revés – o quarto consecutivo sem vencer – significando um trambolhão na tabela e a urgência em alterar o rumo.
E atenção ainda, muita atenção ao Paçô que apenas se ficou por um empate em três golos na Arcela, frente ao Fachense, que até esteve em vantagem, o que lhe permite também manter-se nos lugares da confusão, podendo mesmo ser vice-líder em caso de vitória no jogo em atraso, bem como ao Távora que, no Monte Aval, também “cilindrou” o Ancorense por quatro a zero, permitindo estes dados que num espaço de cinco pontos haja sete equipas em luta por um único lugar dourado. Não restam dúvidas que vamos continuar repletos de expectativas e emoções nas jornadas vindouras.
Resta-nos focar dois encontros com equipas Vale do Minho que tiveram resultados opostos: enquanto o Moreira venceu, de forma categórica, por quatro a zero, a lanterna vermelha Darquense, embora tivesse acordado apenas na segunda parte, ao passo que o Castanheira, também no seu terreno, foi impotente perante o vizinho Lanhelas que se distancia do par do fundo e começa já a olhar hipóteses de saltar mais um degrauzito.

E em antepenúltima ronda desta fase do Inatel, eis que a equipa monçanense – única do Vale – voltou às vitórias, renovando o triunfo da Taça sobre o Adecas, embora desta vez de forma mais curta por quatro a três, o único a triunfar, embora já não vá a tempo de entrar na luta pelo título. Sendo então o Longos Vales o único vencedor, depreendem-se dois empates nos outros jogos e curiosamente ambos pela mesma marca de dois a dois, entre Cardielos/ Cabaços e Cepões/Anais. Ora, a equipa sanjoanina possibilitou, deste modo, uma luta interessante entre os restantes cinco conjuntos para as duas rondas em falta, onde duas delas ficarão fora da corrida pelo título e se lhe associarão para disputa do Torneio Extraordinário.

Pronto. Lá para o fim-de-semana esperamos voltar com grandes duelos, mas ao meio da semana não se esqueçam os quartos da Taça que também terão grandes emoções, embora não sejam acompanhadas nesta rádio de campeões.

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