A Comunidade Intermunicipal Minho-Lima acaba de aprovar, por maioria, uma recomendação e uma moção apresentadas pelo PS, de forma a contestar a falta de desenvolvimento na região e a retirada de serviços “básicos”.
Os dois temas em questão abordam o cenário do pagamento das SCUT’s e o encerramento dos tribunais de Melgaço e Paredes de Coura.
No decorrer da Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho, realizada na passada sexta-feira, a deputada do PS, Ana Novo, propôs uma recomendação em torno do modo de pagamento nas ex-Scut e as consequências que tem provocado ao nível do isolamento da região.
A proposta, aprovada com 22 votos a favor e 18 abstenções, revela a “forte indignação e descontentamento” quanto às repercussões negativas que a introdução de portagens criou na economia e nos utentes.
O encerramento dos tribunais de Melgaço e de Paredes de Coura também esteve em cima da mesa, com o socialista Carlos Sousa a apresentar uma moção contra esta medida anunciada pela tutela. O deputado intermunicipal alertou para as consequências que esta decisão pode acarretar para os restantes concelhos alto-minhotos, na perspetiva de que “todos são afetados”.
A moção, aprovada com 19 votos a favor, 15 contra e seis abstenções, dita o reúdio sobre o modelo proposto na justiça, e condena o eventual encerramento das duas comarcas. O objetivo é dar conhecimento desta “indignação” à ministra da Justiça, aos grupos parlamentares representados na AR, ao Conselho Superior da Magistratura, ao Bastonário da Ordem dos Advogados e aos Sindicatos dos Oficiais de Justiça e Funcionários Judiciais.
Socialistas preocupados com modo de pagamento nas ex-Scut e encerramento de tribunais incitam CIM aatitue forte junto de Governo.
Rui Solheiro, presidente da CIM Alto Minho, apenas lembrou que, em relação ao encerramento de tribunais, está previsto um conjunto reuniões entre os municípios afetados e a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz. O também autarca de Melgaço diz que se está a “atacar em todas as frentes”.
Comentários: 0
0
0