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Paredes de Coura

SIV já funciona no período nocturno. Autarca diz que "partilha" com Ponte de Lima não gera polémica

30 Setembro, 2010 - 10:49

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A viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) prometida ao concelho de Paredes de Coura já está, desde ontem, ao serviço da população. No entanto, a SIV não vai ficar instalada permanentemente no centro de saúde local, uma vez que se trata da SIV de Ponte de Lima que será deslocada durante o período nocturno para Paredes de Coura.

A viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) prometida ao concelho de Paredes de Coura já está, desde ontem, ao serviço da população, tal como o Ministério da Saúde tinha garantido há dias à autarquia local, após sucessivos avanços e recuos no processo.
No entanto, a SIV não vai ficar instalada permanentemente no centro de saúde local, uma vez que se trata da SIV de Ponte de Lima que será deslocada durante o período nocturno para Paredes de Coura.
O autarca local diz que "não há nenhuma polémica", porque diz compreender a necessidade de gerir os recursos. António Pereira Júnior reitera que durante o período diurno a população de Paredes de Coura está bem servida com o funcionamento do SAP e com o apoio dos bombeiros locais, pelo que as lacunas sentem-se à noite com o encerramento do SAP.

A SIV de Paredes de Coura já está em funcionamento desde esta quarta-feira à noite, num horário entre as 20h00 e as 08h00. No entanto, a ambulância apenas vai ficar instalada no centro de saúde local durante o período nocturno, uma vez que se trata de uma viatura deslocada de Ponte de Lima.
Recorde-se que o Centro de Saúde de Paredes de Coura foi alvo de pequenas obras de readaptação para receber a viatura de Suporte Imediato de Vida, nomeadamente a colocação de rede eléctrica e a ligação à Internet de banda larga.
Com a presença da SIV, o concelho de Paredes de Coura vê assim cumpridas as contrapartidas previstas no protocolo celebrado, em 2007, entre a câmara municipal e o Governo no âmbito da reorganização da rede de urgências. António Pereira Júnior recorda que esta é a solução alternativa, dado que a prioridade seria a de "o SAP funcionar no concelho com um médico à chamada, o que foi impossível de cumprir, porque apenas um dos oito médicos do centro de saúde local vive no concelho, com acessibilidades difíceis".

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