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Valença

Sexagenário detido em Valença por posse ilegal de explosivos

14 Fevereiro, 2014 - 08:36

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Detenção concretizada após busca domiciliária.

A Polícia Judiciária anunciou ontem a detenção em Valença de um homem de 62 anos pela posse ilegal de vários explosivos civis e presumível autor de duas tentativas de homicídio, ocorridas em 2012.
Fonte da PJ disse à Lusa que a operação foi conduzida por elementos da Diretoria do Norte daquela força policial e a detenção do homem concretizada após uma busca domiciliária no âmbito da investigação por crimes de aquisição de arma de fogo ilegal e pela “fabricação de um engenho explosivo improvisado”.
O homem é suspeito ainda da “presumível autoria de duas tentativas de homicídio” em 2012, numa investigação que no ano passado tinha já levado à detenção de um homem e de uma mulher, pelos mesmos crimes.
Este terceiro suspeito, operador de explosivos de profissão, não tem “quaisquer antecedentes criminais conhecidos”, acrescenta a PJ.
Durante a busca realizada foram apreendidos 41 detonadores pirotécnicos e 18 elétricos, duas bobines de cordão lento e 23 cartuchos de munições de calibre 12.
O sexagenário foi entretanto presente a primeiro interrogatório judicial, aguardando-se pela aplicação de eventuais medidas de coação.

Outras duas pessoas foram detidas pela PJ no âmbito deste processo, em novembro de 2013, suspeitas da tentativa de homicídio de dois familiares devido a uma herança. Acabaram sendo colocadas em liberdade pelo tribunal de Valença, aguardando o desenrolar do processo sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR).
Os factos remontam a 2012 e estes dois anteriores detidos, um homem de 35 anos e uma mulher de 31 anos, terão atuado por “motivos fúteis”, relacionados com o “desejo de antecipação de herança familiar”, mas também num clima de “persistente conflito quanto ao exercício do poder paternal sobre um menor”, informou na altura fonte da PJ.
Estes dois suspeitos – um casal – foram detidos pela aquisição de uma arma de fogo ilegal, de calibre 6,35 milímetros, e pela “fabricação de um engenho explosivo improvisado”. Trata-se de uma comissionista e um empresário, ambos sem antecedentes criminais, tendo a PJ apreendido armas e explosivos proibidos.
Estão indiciados pela “presumível autoria de duas tentativas de homicídio”, sobre o pai e sobre o ex-companheiro, ambos da mulher suspeita nesta investigação. Com o material apreendido, os dois “pretenderiam realizar os referidos homicídios”, indicou anteriormente aquela força policial.

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