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Viana do Castelo

Rio+20: Casa pré-fabricada ‘segue’ o sol e adapta-se ao longo da vida

18 Junho, 2012 - 08:17

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Três jovens de Viana do Castelo desenvolveram uma casa personalizável, transportada de uma só vez, que se adapta ao longo do ano para acompanhar o movimento do sol e que custa apenas 39 mil euros.

Três jovens de Viana do Castelo desenvolveram uma casa personalizável, transportada de uma só vez, que se adapta ao longo do ano para acompanhar o movimento do sol e que custa apenas 39 mil euros.

Num momento em que a construção sustentável é um dos temas da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que decorre no Rio de Janeiro, Brasil, entre quarta e sexta-feira, a MIMA House apresenta-se como um projeto sustentável que pode ser personalizado pelo cliente, um conceito que valeu a vitória, em março, no prémio “Edifício do Ano 2011”, na categoria “Casas”, pelo ‘site’ de arquitetura ArchDaily.

Sustentável desde logo por utilizar como materiais base da construção a madeira de pinho e alumínio, recicláveis, e porque para as fundações são apenas necessários 30 a 40 centímetros de betão e porque as juntas usadas em vidros e paredes garantem isolamento térmico e acústico.

A casa pode ser configurada através de uma gestão energética inteligente, “alterando por exemplo as fachadas de vidro, consoante a estação do ano”, para aproveitar a luz solar, explicou à agência Lusa Miguel Matos, um dos três jovens de Viana do Castelo que passaram o projeto MIMA House à prática.
Além disso, toda a casa pode ser transportada num único camião, com evidentes diferenças face ao que seria necessário para uma casa convencional.

“A partir do momento que conseguimos transportar uma casa completa num camião, os custos associados e as emissões poluentes são muito mais reduzidas que uma casa convencional”, acrescentou.

Trata-se de um modelo de casa pré-fabricada, construída em série em menos de dois meses e com uma área bruta de 57 metros, que está à venda por 39 mil euros.

Ao cliente cabe a escolha do local onde a pretende implantar, mas também a seleção de materiais e detalhes ou das paredes, já que tudo funciona à base da arquitetura tradicional japonesa.

Assenta numa estrutura de pilar e viga com um espaço fixo, denominado de “Ken”. O preenchimento das paredes é feito com painéis e peças modulares, pelo que tudo nesta casa pode ser modificado ou substituído ao longo dos anos.

As fachadas de vidro podem igualmente ser facilmente alteradas, por exemplo em função da incidência da luz do sol. “Os painéis são amovíveis e podem seguir o sol, conforme a estação do ano, para dessa forma ter o melhor aproveitamento energético possível. Foi algo a que dedicámos bastante atenção”, sublinha Miguel Matos, engenheiro de sistemas.

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