Seis mil exemplares juvenis de salmão foram soltos esta terça-feira nas águas do rio Minho, nas embarcações da Polícia Marítima de Caminha (PM) e da Comandância Naval do Miño (CNM).
A iniciativa contou com a participação, de cerca de 30 crianças, entre os 9 e os 10 anos, dos concelhos de Valença e de Tui, do Presidente e Vereador da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira e Arlindo Sousa, respetivamente, do Alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, da Autoridade Marítima Nacional e da Armada Espanhola.
Veja a galeria de fotos [créditos: Município Valença]
Esta ação decorreu no âmbito do projeto Migra Minho. Um projeto que é candidato, na categoria de Cooperação Transfronteiriça, ao Prémio Natura 2000 convocado pela Comissão Europeia.
Com mais esta iniciativa, o troço internacional do rio Minho já foi repovoado com quase 700 mil salmões juvenis em ações conjuntas da Junta da Galiza e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), nos últimos 22 anos.
A criação artificial do salmão, de enguias e de outras espécies migradoras foi a solução encontrada pelos especialistas para ultrapassar o impacto da barragem de Frieira, um complexo hidrelétrico localizado em Espanha, a cerca de 250 metros a montante do ponto onde as águas do Rio Minho tocam pela primeira vez Portugal, em Cevide, em Melgaço, na foz do Rio Trancoso.
A partir de 2017, o repovoamento foi alargado aos afluentes portugueses, ao abrigo do Migra Minho/Miño, liderado pela Direção-Geral do Património Natural (DXPN), da Junta da Galiza, desenvolvido no âmbito do Programa de Cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020 e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
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