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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 6 e 7 de Outubro

8 Outubro, 2012 - 10:16

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Hoje começamos pela Honra para nos vangloriarmos com o pleno de vitórias das quatro equipas do Vale do Minho e a concretização numa dúzia de golos.

Hoje começamos pela Honra para nos vangloriarmos com o pleno de vitórias das quatro equipas do Vale do Minho e a concretização numa dúzia de golos.
É verdade. Uma segunda ronda muito propícia aos “nossos”, com duas vitórias caseiras, certamente esperadas, e outras tantas fora de portas, em dois redutos onde normalmente não costumam tornar a vida fácil aos visitantes.
No Municipal da Correlhã, jogavam dois vencedores na primeira ronda, com o Valenciano na posição de líder, estatuto que haveria de manter no final do encontro, graças à vitória averbada, embora tangencial. Em vantagem por dois golos, já nos minutos derradeiros, os homens de Valença acabariam por consentir um golo, mas os três pontos estavam praticamente garantidos e com eles, na conjugação dos outros resultados, o primeiro posto continuaria sua pertença. Poderemos mesmo concluir que o Valenciano ultrapassou um dos obstáculos mais duros e talvez tenha adquirido uma força anímica extra para continuar no topo.
Outra equipa a vencer fora foi o Cerveira e fê-lo de forma convincente e de modo a não deixar dúvidas, redimindo-se do fracasso da semana anterior. Uma mão cheia de golos no Beira-Mar afundou, por completo, a nau de Necas Lima, o Castelense, e trouxe nova dinâmica aos da vila das artes, assumindo já o resultado mais volumoso da prova.
Nos seus domicílios jogaram Campos e Courense, ambos vencedores. Os do 1º de Janeiro conseguiram uma vitória por números também expressivos perante o seu bem conhecido Bertiandos, num encontro que não teve somente golos – e foram cinco, ficando quatro em casa, mas também envolto em controvérsias técnico disciplinares de que se salientam três expulsões e uma grande penalidade para cada lado, em resultado das decisões de Cláudio Silva, o homem do apito, traquejado dos nacionais.
Por sua vez, o Courense sentiu muitas dificuldades para conseguir marcar apenas um golo ao actual lanterna vermelha – Vitorino de Piães, mas o mais importante foi conseguir os três pontos em recuperação da derrota anterior perante o líder da competição.
No que resta da jornada, realce para as vitórias caseiras de Moreira do Lima frente ao Paçô, com um único golo, e do Vila Fria na recepção ao Távora, por dois a um, já que as mesmas permitem juntá-los ao Valenciano e formar o trio da dianteira. No encontro de Vila Fria, registou-se uma enorme contestação, de parte a parte, ao sr. Engenheiro Afonso Barbosa, mormente pelas expulsões dos técnicos e os constantes desentendimentos com seus pares, a ponto de assinalar grande penalidade e acabar por transformá-la em fora de jogo. Finalmente, o Neves entrou em acção e obteve uma vitória, também tangencial pela obtenção dum único golo, frente ao rival Lanheses.

E já que falamos da Associação, pela I divisão parece ter-se notado a aparição duma equipa especial: sete golos conseguiu o Atlético dos Arcos frente ao Ancorense, como que dando sinais de competição à parte.
Pelos nossos representantes, todos jogaram fora de casa mas apenas o Castanheira trouxe os três pontos, obtidos com o triunfo por dois a um no difícil campo 9 de Julho, em Chafé, conseguindo manter-se colado aos arcuenses, no quarteto da liderança com duas vitórias, onde se enquadram também Lanhelas e Darquense, tendo os lanhelenses derrotado, em casa, o Arcozelo por dois golos sem resposta, ao passo que os pupilos de Salvador Miranda se impuseram por três a zero no campo do Grecudega.
Moreira, por dois zero, e Raianos por três a um, não trouxeram qualquer ponto das terras limianas, mantendo-se os “canarinhos” mesmo na cauda da tabela após este desaire em Águias do Souto, enquanto os Raianos ainda conseguiram chegar à igualdade na segunda parte, mas o quarto de hora final foi fatal perante o Fachense que se adaptou melhor ao sintético de Piães, a casa emprestada aos vizinhos da Facha.
No sétimo encontro, no regresso ao renovado Morber, o Caminha, com alternância no marcador apenas na segunda metade, acabou por conseguir o primeiro triunfo, graças à vitória sobre os homens de Vitorino das Donas.

Pior mesmo foi o que aconteceu pelo nacional da III divisão, em que apenas o Melgacense conseguiu o mal menor de averbar um ponto frente ao Vianense, aguentando o nulo durante os noventa minutos. Parte do plantel do Vianense, bem como o técnico Paulinho eram perfeitos conhecedores da casa e do adversário, mas os melgacenses tentaram e conseguiram impedir o triunfo dos da capital do distrito, “empatando-se” também os técnicos na “picardia” das palavras.
Já os monçanenses sofreram terceira derrota consecutiva na prova e a segunda em seu reduto, desta feita perante o Merelinense que apenas sentiu a avaria no autocarro, pois o atraso que provocaram no início do encontro não foi impeditivo de conseguirem chegar à vitória, graças a uma grande penalidade que o homem da Madeira assinalou.
O quarto conjunto associativo – o Ponte da Barca- também não conseguiu pontuar em terras de Ronfe, onde mora o líder isolado da prova, a única equipa que consegue somar por vitórias os quatro jogos já disputados.
Não correm, por isso, de feição, as contas para os vianenses, todos na metade inferior da tabela classificativa. Porém, não há que perder a esperança em alcançá-la, tanto que alguns que ainda por lá permanecem não deram garantias de robustez suficiente. Que o diga o Taipas, ontem esmagado em Marinhas com cinco golos. Já o Bragança, apesar de sentir muitas dificuldades, acabou por conseguir um ponto na deslocação às terras de Santa Maria.
Finalmente, naquele que era o jogo dos últimos, a Maria da Fonte encheu o cântaro por quatro vezes na deslocação a Esposende, que mantém o epíteto de lanterna vermelha, situando-se a partir de agora no degrau imediato, como “vice”, o Desportivo de Monção.

A concluir, tal como na antevisão, apraz-nos focar a ponte de Amarante, na ligação com os ditos grandes, onde o Limianos se mostrou em segurança, confiante, com vitória preciosa e mantém a performance de alto gabarito, amealhando preciosos pontos rumo à tranquilidade.
A concluir o fim-de-semana, mesmo à beira do seu final, chegaram os clássicos. Primeiro o espanhol, com o empate perfeito entre Ronaldo e Messi, mesmo em golos obtidos, em Camp Nou e depois a vitória dos dragões sobre os leões, que, para não variar, trouxe polémica q.b. e suficiente para alimentar páginas de jornais, crónicas radiofónicas e debates televisivos até daqui a muitos dias. Cartões aos molhos, penalidades tipo esquisitas e um golo com nota artística elevada foram ingredientes servidos no Dragão onde o leão, apesar de ter mostrado melhores garras, ainda foi presa domada por dragões.
Jogo de loucos em Braga, onde os arsenalistas voltaram a não suster a euforia europeia, embora ontem tivesse contado com um Olhanense onde a eficácia não poderia ser maior. Pelas características do encontro, o Braga acabou em felicidade na divisão do oito ao meio, felicidade essa que não faltou às águias no choque de extremos, a ponto de não ter evitado as vaias, não obstante a tangencial vitória frente aos homens de Aveiro.
A temperatura ontem foi elevada, meteorológica e desportivamente falando. E se nos grandes a acalmia vai reinar durante três semanas, cá entre nós as emoções estarão de regresso já na semana que aí vem. Esperemos por elas.

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