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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 4 e 5 de Maio

6 Maio, 2013 - 12:06

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Aconteça o que acontecer esta noite na Luz, o título de campeão vai ficar adiado por mais uns dias após o dragão ter vencido na Madeira perante o Nacional, num jogo que, em resultado de alguma pressão extra ou não, acabou por sofrer a primeira grande penalidade, numa ocasião em que já dispunha de três golos de vantagem. Ora, o encontro de Luz desta noite assume carácter decisivo para as águias pois outra coisa lhes não passa pela cabeça senão viajar ao Dragão com quatro pontos de vantagem e tentar ali retribuir a maldade de há duas épocas ou em última hipótese adiar os festejos para a derradeira ronda, na sua catedral que então passará a Mosteiro ou a local onde poderão estourar os morteiros dos festejos.

Aconteça o que acontecer esta noite na Luz, o título de campeão vai ficar adiado por mais uns dias após o dragão ter vencido na Madeira perante o Nacional, num jogo que, em resultado de alguma pressão extra ou não, acabou por sofrer a primeira grande penalidade, numa ocasião em que já dispunha de três golos de vantagem. Ora, o encontro de Luz desta noite assume carácter decisivo para as águias pois outra coisa lhes não passa pela cabeça senão viajar ao Dragão com quatro pontos de vantagem e tentar ali retribuir a maldade de há duas épocas ou em última hipótese adiar os festejos para a derradeira ronda, na sua catedral que então passará a Mosteiro ou a local onde poderão estourar os morteiros dos festejos.

Pelos nossos meandros, ainda estarão a recordar aqueles dez minutos finais das partidas da Honra que levaram a competição ao rubro. Faltavam dez minutos (ou menos) para a conclusão e três conjuntos partilhavam a liderança: Courense, Valenciano e Neves, em face da vitória do Neves, a única que se manteve prevista durante quase todo o jogo e os nulos de Courense, em sua casa frente ao Castelense, e de Valenciano no reduto da lanterna vermelha, Vila Franca. E de repente tudo se tornou mais esperançoso, tal como a cor verde do equipamento, para o Valenciano que marcava em Vila Franca quase ao mesmo tempo que se robustecia a surpresa em Coura com o golo do Castelense.
E nesta ponta final de ansiedade, expectativa e suspense, terminava a partida em Moreia do Lima, confirmando-se o triunfo robusto do Neves, traduzido nos três a zero finais, confirmando a vantagem do intervalo, enquanto o Courense conseguia diminuir o prejuízo com o golo do empate na recta final da compensação e o Valenciano, no último toque passava do nervosismo à euforia com o golo de Cabanas a confirmar a liderança e a ser o único a depender exclusivamente de si próprio nas três rondas finais que, diga-se, ainda vão ser de máxima concentração, empenho e emoções.
Mas nem estes minutos finais escaldantes retiraram fulgor e entusiasmo ao dérbi cerveirense, com a equipa da sede concelhia a marcar um único golo após ter ficado com menos um elemento em campo, numa partida que merece um aceno de simpatia sobretudo pela cordialidade e pelo fair play com que foi disputado.
Nos três dérbis concelhios, registaram-se dois empates e apenas uma vitória caseira, precisamente do Vila Fria frente ao Lanheses, num jogo disputadíssimo, com cinco golos e sucessivas alternâncias de marcador; no dérbi arcuense, entre Távora e Paçô, a igualdade traduziu-se num golo para cada lado, marcados de rajada ao término da primeira parte, um empate que não será suficiente para os visitantes, que traçaram o destino rumo à despromoção, ficando os locais a lutar pela manutenção; no limiano, a igualdade entre Bertiandos e Piães foi consubstanciada em dois golos para cada lado, permitindo a tranquilidade total aos vitorinos e a continuidade de luta aos das Lagoas.
Faltam três rondas. Mas vão constituir um trio de cortar a respiração algumas vezes.

Na I Divisão, a derrota do líder Darquense, com um golo encaixado em Arcozelo, não deverá complicar-lhe as contas pela subida e pelo título, mantendo-se aberta a luta pelo segundo lugar, que ainda é pertença do Atlético dos Arcos, apesar da folga, agora com mais um ponto que o Lanhelas que ontem “cilindrou” o Moreira com cinco golos, estando ainda lá pela beira o Perre que também não sentiu dificuldades perante o vizinho Ancorense, marcando os três golos bem cedo e gerindo a tranquilidade ao longo da segunda parte.
Nos jogos de mero cumprimento de calendário, começamos pelo empate a dois na “liga dos últimos”, num resultado que mantém a segurança da lanterna vermelha Gandra, mas permitiu às Águias do Souto saltar para o galho superior, em troca com o Castanheira, vergado por três tiros certeiros em Vitorino das Donas, conjunto que também subiu um degrau em permuta com o Caminha que empatou a um golo com o Raianos, baixando a equipa monçanense ao sexto posto, mas com a pertinência do quinto à sua mercê até porque jogará mais uma vez que o Arcozelo, o novo titular.
Finalmente, o Chafé a triunfar por dois a um perante a visita do Fachense e a permutar com o Moreira que assim baixa um posto e a manter a forma de actuar de ontem não ficará por aqui.

Passando para o nacional, Bragança e Vianense voltaram a registar novo nulo, desta feita na capital do nordeste transmontano, suficiente para manter os locais na frente, mas com a equipa de Santa Maria a um escasso ponto, em vésperas do encontro entre ambos em Galegos. Com o empate, a equipa vianense mantém-se na corrida e apenas o Ronfe poderá causar mossa depois da vitória de ontem sobre o Marinhas, consumada por quatro a dois, que traçou o destino dos esposendenses rumo ao distrital, na companhia dos Caçadores das Taipas, após a derrota caseira por um a dois frente à equipa de Galegos.
Na série dos despromovidos, só o Ponte da Barca inverteu e contrariou a lógica, indo a Merelim pagar com a mesma moeda o “descaramento” da primeira volta, ao triunfar por três a um e mantendo a incógnita pela segunda vaga na Taça de Portugal, já que a primeira tem reserva da Maria da Fonte, graças à segunda parte de ontem onde enfiaram uma mão cheia de golos aos monçanenses que apenas conseguiram resistir com a sua curta vantagem do golo marcado na primeira metade.
Os jovens melgacenses voltaram a ser copiosamente derrotados, desta feita em Esposende, uma vez mais com nove golos sofridos, desta vez com menos horas de descanso intermédio e com apenas dez elementos desde início da partida. Resta-nos um incentivo à resistência destes jovens por mais alguns sacrifícios, já que o “calvário” caminha para o fim.

Para o final caminham também os diversos campeonatos, mantendo-se na Segunda Liga a expectativa pelo conjunto que acompanhará o Belenenses ao escalão principal, tendo o Arouca e o Leixões efectuado o mesmo resultado e a consequente continuidade da luta entre o par pelas três rondas finais.
Na prova rainha, além do despique aceso desta noite pela Luz do título, a jornada já teve emoções longas, com os pacenses a distanciarem-se na luta pelo último bilhete na Champions, quase conseguindo a reserva definitiva, de pouco valendo a vitória dos bracarenses perante os Cónegos a não ser para dificultarem a vida aos vimaranenses em luta muito difícil e penosa pela manutenção já que assumiram o estatuto de lanterna vermelha. Na luta pela vaga europeia também o Sporting marcou passo após o revés na Mata Real, só atenuado pelos desaires dos dois conjuntos madeirenses, neles se destacando o Marítimo que sofreu quatro golos em Aveiro e trouxe alguma esperança, se bem que ténue, ao Beira-Mar, e suavizado ainda pela escorregadela do Rio Ave após derrota em Olhão.
Vêm aí as duas rondas finais e muita coisa está ainda em aberto, pelo que continuaremos a acompanhar essas decisões supremas. Não só nesta competição, como nas “nossas” mais caseiras mas não menos emotivas, às quais voltaremos daqui a uma quinzena de dias, já que no próximo fim-de-semana queremos inebriar-nos com os aromas da Taça.

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