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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 15 e 16 de Setembro

17 Setembro, 2012 - 10:33

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Segue a honra para os nossos representantes na Divisão de Honra e cessa a Taça para os participantes nos nacionais. Por outras palavras, Desportivo e Melgacense despediram-se da Taça de Portugal, enquanto Campos, Cerveira e Courense, que ontem entraram em acção, prosseguem na Taça de Honra.

Segue a honra para os nossos representantes na Divisão de Honra e cessa a Taça para os participantes nos nacionais. Por outras palavras, Desportivo e Melgacense despediram-se da Taça de Portugal, enquanto Campos, Cerveira e Courense, que ontem entraram em acção, prosseguem na Taça de Honra.

A Taça de Portugal, que esta época até traz vantagens económicas, deixou de contar com o Vale do Minho. Desportivo de Monção e Melgacense, a jogarem em casa perante adversários do seu ou equivalente campeonato, não conseguiram melhor que forçar prolongamentos, na tentativa de nas horas extras poderem tirar algum favoritismo.
No Manuel Lima, os momentos finais dos cento e vinte minutos foram mesmo electrizantes, mas o Eléctrico provocou um curto-circuito mesmo ao desligar o interruptor, numa altura em que os monçanenses até tinham mais luz. Com a lotaria das penalidades à vista, a equipa alentejana marcou um golo, que haveria de ser único no encontro, e levá-los à terceira eliminatória na ansiedade de conseguir um adversário de nomeada. Sem a sorte a bafejá-lo, o emblema das terras de Deuladeu acabou, assim, por ter uma passagem fugaz na disputa deste troféu.
Na terra de Inês Negra, o Melgacense, tal como no encontro da primeira eliminatória perante o Famalicão, acabou relegado a novo prolongamento, verificando-se o mesmo resultado daquele encontro: igualdade a um golo. Desta vez, porém, ao contrário de há três semanas, não teve engenho para voltar a marcar na meia hora extra, pelo que o recurso às grandes penalidades foi a última tentativa para resolver a contenda.
O desacerto inicial destes pontapés até trouxe esperanças melgacenses, mas o acerto das três últimas por parte dos barquenses haveria de chegar a tempo suficiente para carimbar o passaporte para a terceira ronda.
Em suma, a Taça terminou para o Vale do Minho, mas continua na mira dos nossos homólogos do Lima, à custa deste Ponte da Barca, vencedor em Melgaço, bem como do Limianos que, nesta ronda, jogou em casa perante Amora(s) de fácil digestão, vencendo, de forma clara, por três golos sem resposta.

Pela outra Taça – a de Honra de Viana do Castelo – assistimos a um pleno das equipas Vale do Minho. Os três “C”, que representam Campos, Cerveira e Courense, foram sinónimos de correcto, confiante e categórico, com as três equipas a prosseguirem em prova.
O destaque vai para o Campos, única a jogar fora de casa por imposição disciplinar, e logo no terreno do titular do troféu e habitual “papa taças” – o Neves. Sofrendo aos dezanove minutos da primeira parte, os homens do 1º de Janeiro foram adiando a segurança dos locais e viram Trilho prolongar-lhe a esperança ao defender uma grande penalidade a escassos minutos do final. Já no último minuto, uma dose de Vinagre azedou os homens de Vila de Punhe, obrigando-os à lotaria, onde os cerveirenses foram totalmente certeiros nos cinco pontapés, enquanto o Zé Rego desperdiçava a última, que conduziria os de Campos à euforia e à primeira surpresa da época.
Tal como admitíamos relativamente aos outros dois, tarefa menos complicada para o Cerveira que despachou o Paçô com dois golos, pese a dificuldade na obtenção do primeiro apenas a um quarto de hora do final, em partida em que o Sr. Peixoto – o protagonista do apito da época anterior – já se fez notar.
Em Coura, tal como perspectivámos, houve um maior equilíbrio no duelo entre Courense e Correlhã, duas formações que se têm batido bem nas épocas transactas. Prova disso foi a vitória tangencial dos locais por três a dois, como uma alternância no marcador e o golo da vitória ao 95º minuto, com o espectro das penalidades na mente de quase todos. Aliás, esta dupla de confrontos teve ainda a particularidade de os “nossos” – Courense e Cerveira – se defrontarem no próximo Domingo, na eliminatória seguinte.
Nos restantes quatro encontros, outras tantas “vitórias” tangenciais – leia-se apuramento – dos visitantes Piães e Lanheses, por uma bola a zero, respectivamente nas Lagoas, em Bertiandos e em Vila Franca das rosas, a que se juntaram o apuramento do Vila Fria à custa do vizinho Castelense e do Moreira de Lima perante Távora, ambos pelo recurso à marcação de grandes penalidades, depois de ninguém ter conseguido marcar durante noventa minutos.

Uma palavra final no acerto ao calendário dos grandes, com o Sporting a continuar o jejum de vitórias na deslocação à Madeira, onde o minutos finais voltaram a sacar dois pontos aos leões, não conseguindo melhor que um empate, continuando um campeonato moribundo, sem saberem conjugar o vocábulo “ganhar”, desde há um mês que a prova se desenrola. Um pouco à semelhança de Mourinho, naquele que estará a ser o início mais terrível da sua e da Real carreira em Madrid.

Bom… já tivemos um fim-de-semana recheado de emoções fortes. As que se seguirão não serão, certamente, menos aliciantes. Ainda bem, pois esta “febre” de Domingo vai-nos servindo para aliviar as altas tensões a que temos sido sujeitos.

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