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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 12 e 13 de Janeiro

14 Janeiro, 2013 - 13:11

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Tínhamos razão quando fizemos constar que havia muito mais antes do clássico do que este propriamente dito. Afinal, o Benfica/Porto de enormes expectativas, jogado previamente desde há cerca de um mês, não passou dos primeiros quinze minutos de emoção onde os golos, com asneiras ou sem elas, fizeram a sua aparição. Passado esse quarto de hora, seguiu-se hora e meia de alguma disputa de bola até começarem os grandes duelos fora das quatro linhas, que hão-de perdurar pelos próximos tempos.

Tínhamos razão quando fizemos constar que havia muito mais antes do clássico do que este propriamente dito. Afinal, o Benfica/Porto de enormes expectativas, jogado previamente desde há cerca de um mês, não passou dos primeiros quinze minutos de emoção onde os golos, com asneiras ou sem elas, fizeram a sua aparição. Passado esse quarto de hora, seguiu-se hora e meia de alguma disputa de bola até começarem os grandes duelos fora das quatro linhas, que hão-de perdurar pelos próximos tempos. Também nesse aspecto, nada de inovador, a não ser as mudanças de direcção na proveniência das arremetidas sobre os árbitros.

Pelo exposto, o melhor é voltarmos mesmo aos momentos anteriores ao clássico, pela tarde domingueira.
Principiando pelo nacional, Desportivo de Monção e Melgacense sofreram derrotas caseiras, aliás, numa sequência habitual dos monçanenses e numa estreia dos da terra de Inês Negra. E se para os de Deuladeu a derrota pouca ou nenhuma mossa provocará, pois o destino está traçado, ao invés o único golo marcado serviu para o Vianense continuar na rota da esperança na manutenção pelos nacionais. No que se refere ao Melgacense, esta derrota acaba por ser o pior cenário no corolário duma semana muito agitada, com alterações profundas no clube, quer a nível administrativo (directivo) quer em termos de plantel, aliado a uma decisão de suspensão das camadas jovens de todas as competições e ao levantamento dessa mesma suspensão, enfim… um cenário de pouca tranquilidade. Esta primeira derrota caseira confirmou a equipa na segunda metade da tabela, começando a serem notórias as dificuldades para manutenção, cimentando, em inversa, o estatuto de líder dos brigantinos.
Cenário sombrio para a outra equipa distrital, o Ponte da Barca, derrotado em Marinhas, que lançou a turma barquense para o antepenúltimo posto da tabela, deixando antever uma distrital poderosa em próxima época.
Nos outros três encontros, o Ronfe segurou a prata com a vitória caseira sobre o Merelinense, por dois golos sem resposta, registando-se dois empates nos confrontos entre equipas da associação bracarense, a uma bola no jogo das “Marias”, deixando-as em posições consecutivas na tabela e na metade superior, e em dois golos no encontro entre Esposende e Taipas, um resultado que não servirá qualquer deles a não ser a descolagem dos da beira-mar deixando os monçanenses mais longe de sair da lanterna vermelha. Mas haverá ainda mais sete jogos e muita coisa a decidir. Mas quem quer salvar-se… que se não descuide!

Em passagem para a Honra distrital, saudações ao Courense, campeão de Inverno, que é como quem diz da primeira volta, repetindo o feito da época passada, embora com menor diferença pontual que a então conseguida. Terá este aspecto o mesmo resultado da época anterior em que o segundo classificado a meio terminou na frente? Domingo próximo, talvez comecemos a ter resposta a esta incógnita.
Ontem, os courenses venceram no seu terreno o Cerveira, graças a um único golo apontado, embora outras oportunidades tivessem surgido, nomeadamente nos últimos minutos em que os da vila das artes jogavam apenas com nove devido a duas expulsões. Mas os courenses só conseguiram o título de “campeões de inverno” através do contributo do Valenciano, que não conseguiu melhor que um empate em terras de Moreira do Lima, onde o vermelho também fez aparição e curiosamente os dois golos da partida foram conseguidos do mesmo local: a marca da grande penalidade, a mesma, já que a do Valenciano aconteceu na primeira parte e dos visitados, na complementar, numa decisão altamente contestada pela equipa raiana. Lembram-se de há um mês, o Valenciano, no seu estádio, ter “ contado com um auxílio inestimável do homem do apito, “bafejando-os” com uma grande penalidade apenas congeminada na sua mente, que serviu para corolário da vitória e simultaneamente para gargalhada geral na bancada “?! Dá a impressão que, agora, foram cobrados os juros, voltando a notar-se nova “aberração do mesmo eleito da arbitragem” e predestinado a altos voos! Só que a de há um mês nada alterou em termos pontuais e esta pode ter sido responsável pela retirada da dianteira. Enfim…
Beneficiário deste empate foi também a turma do Neves, que saiu vencedora no Beira-Mar, marcando já no declinar da partida, trocando de posição com os da vila das artes. De qualquer modo, o quarteto continua ainda com todas as hipóteses de cada qual chegar ao final em primeiro plano.
O outro conjunto do Vale, o Campos teve pontaria afinada e carimbou por quatro vezes o rótulo do Paçô, que também viu o vermelho em exibição, deixando os do 1º de Janeiro em lugar confortável, por enquanto.
O factor casa foi ontem aplicado em diversos encontros, de que os três restantes não foram excepção. Os cornelianos derrotaram os vizinhos de Lanheses igualmente com “chapa quatro”, tendo os vilafrigidenses levado de vencida os vitorinos de Piães, num embate emotivo, onde a vitória surgiu tangencial por dois a um, ao passo que a lanterna vermelha Vila Franca também fez jus ao conforto domiciliário e despachou os tavorenses com dois golos sem resposta, apesar de lhe não terem servido ainda para largar esse indesejado posto.
Em suma, chegamos a meio com um campeonato ao rubro e, por isso, nada melhor que continuar a segui-lo atentamente.

Numa síntese da I divisão, assistimos à confirmação do título de campeão de Inverno por parte do Darquense, se bem que não tivesse conseguido melhor que uma igualdade a dois golos em Caminha, diminuindo a vantagem para dois pontos sobre o mais directo perseguidor, o Lanhelas que ganhou tangencialmente, na segunda parte, ao Castanheira, e quatro sobre o “bronze”, um Perre que, com dificuldades, conseguiu derrotar o Vitorino das Donas.
Prestações diferentes dos outros dois conjuntos Vale do Minho, com o Raianos a sofrer derrota por três a zero em terras de Valdevez, perante o novo Atlético, alternando as posições entre ambos e vitória do Moreira por dois a zero em terras de S. Martinho da Gandra, relegando este conjunto para a posição de lanterna vermelha, posto que alternou com as Águias do Souto, vencedora do seu confronto caseiro perante os vizinhos da Facha, numa semi surpresa da ronda.
Resta um Chafé que se redimiu da pesada derrota sofrida em Moreira e triunfou perante o Ancorense, num jogo emotivo em que a vitória caseira se saldou por dois a um, facto que não servindo os locais para saltar do trio do fundo, possibilitaram já entrar em posse dum número de pontos com dois dígitos.

No Inatel, primeira derrota dos campeões em título, com um golo sofrido pelos sanjoaninos em Adecas, mantendo-lhe ainda a posição de liderança, mas possibilitando a aproximação do adversário agora para dois pontos de diferença. O Anais venceu o duelo limiano frente ao Cepões, pelo expressivo três a zero, a marca que também os Calheiros conseguiram em Deucriste, enquanto o Gárcea ainda não conseguiu pontuar, tendo sofrido um golo que lhe valeu nova derrota em Cabaços.
Quase a terminar esta súmula já alongada, referência ao Limianos que não encontrou justiça ao seu desejo, na terra onde a tradição a dita pela lei do pau, sendo que apenas um golo sofrido em Fafe atirou os limianos para oitavo lugar, pese a possibilidade de voltarem a subir de novo alguns degraus.
Ao invés, um salto de leão para a turma sportinguista, cujo triunfo em Olhão, na era de Jesualdo, o IV, terminou o longo período de jejum de vitórias extra muros e pode ter atenuado a longa amargura dos leoninos, relançando ainda mais as esperanças pelo pódio uma vez que os arsenalistas baquearam na Choupana perante os nacionalistas. E assim, de emoções em emoções, de expectativas em expectativas, de arrazoados em arrazoados e de “bicadas” em “bicadas” lá vão avançando as competições, com franjas de nervos à flor da pele.
E nós por cá, como habitualmente, para os acompanhar e expandir essas emoções.

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