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Desporto

Resumo desportivo Fim-de-semana 02 de Junho

3 Junho, 2013 - 10:50

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É certo que já é mês de Junho, mas que foi um Domingo bem quentinho também em matéria desportiva lá isso foi. Como aliás era esperado com tantas decisões que estavam e continuam em aberto.

É certo que já é mês de Junho, mas que foi um Domingo bem quentinho também em matéria desportiva lá isso foi. Como aliás era esperado com tantas decisões que estavam e continuam em aberto.
No topo da Honra, acabou por nada se alterar com as vitórias de Valenciano e Neves. Antevíamos que “dificilmente haverá campeão no Domingo” (…) e embora “não seja impossível (…) a probabilidade não estará na mente de todos, mormente do Neves que acredita no título e, por isso, terá que vencer os cornelianos”. E tal se verificou, por dois a um final, embora a vantagem de dois golos se registasse durante largo período de tempo, mas na ponta final, após o golo do Correlhã, houve mosquitos por cordas e imensa contestação a Hugo Alves, de parte a parte, com dificuldades criadas à sua entrada para os balneários e Fernando Rego a voltar a receber ordem de expulsão.
A vitória do Neves apenas serviu para manter a distância para o rival Valenciano que tinha a “prova de fogo”, por contraste numa Vila Fria, donde acabou por sair airosamente e com o título à mercê. Os valencianos marcaram um golo em cada parte, e naturalmente que o segundo veio tranquilizar as hostes, acabando por desanuviar um certo nervosismo que pairou, durante algum tempo, pelo encontro. Agora, ansiedade natural até Domingo, fecho do campeonato, onde poderá nem haver campeão, mas essas contas ficarão para a antevisão.
Continuando em luta, agora no fundo, minutos finais dramáticos nas Lagoas, acabando por se registar um empate a um golo, com o ponto sublime do Távora alcançado ao nonagésimo quinto minuto, quando o hino da salvação era entoado pelo Bertiandos e a esperança estava quase totalmente derretida para os tavorenses, que a partir deste empate só dependem de si mesmos para conseguir a manutenção em sua casa no derradeiro encontro.
O resto da jornada serviu apenas para cumprimento do calendário, destacando-se a alternância de posições entre Cerveira e Courense, com os da vila das artes a ocupar o último lugar do pódio, posições que poderão confirmar na última jornada, já que se defrontam no Rafael Pedreira. Ora, a inversão dos postos só foi possível pela derrota caseira do Courense perante o Lanheses, que com esta vitória se libertou de qualquer problema adicional, e pela vitória do Cerveira em S. Sebastião, frente ao Moreira do Lima. Os courenses estiveram em tarde não e em desvantagem por dois golos, que apenas conseguiram diminuir na recta final com um golo insuficiente para evitar a derrota e alguma turbulência que levou Emanuel Rocha a diminuir o número de elementos de cada equipa, enquanto os cerveirenses deram volta total à desvantagem com que entraram em jogo, após o golo dos locais, marcando três e arrecadando igual número de pontos.
Campos e Piães estabeleceram o segundo dos empates da ronda, este a dois golos, colocando-se os anfitriões em vantagem e consentindo a reviravolta a poucos minutos do final, a tempo, todavia, de ainda conseguir um empate, quando já não era expectável.
Finalmente a “liga dos últimos” que, para não inverter a tendência geral da ronda com vitórias forasteiras, terminou com vitória do Paçô em Vila Franca, acabando por confirmar a lanterna vermelha à equipa da terra das rosas e o penúltimo posto aos arcuenses, ambos já lançados no precipício da despromoção.

Ultrapassagem na linha da frente da I divisão distrital marcou também a ronda escaldante, com o Atl. Arcos, vencedor com naturalidade e até alguma facilidade do Fachense, a retirar o comando ao Darquense que não conseguiu melhor que um empate em Lanhelas, graças a uma grande penalidade que lhe possibilitou chegar à igualdade, diminuindo o prejuízo aos forasteiros, mas retirando a derradeira esperança aos locais.
Com o Lanhelas em definitivo arredado da promoção, o Perre mantém ainda alguma expectativa em colar-se ao par Arcos/Darquense, depois de triunfo suado e magro perante o Castanheira, mas obrigado a ganhar em Donas e esperar uma escorregadela total de pelo menos um do par da sua frente. Os “cenários” possíveis ainda são bastantes e lá para Sexta-feira abordá-los-emos.
No cumprir calendário, os dois conjuntos Vale do Minho tiveram resultados diferentes, com o Moreira a sair derrotado de Chafé, por quatro a dois, num resultado que “prega” o conjunto monçanense ao décimo segundo posto, e o Raianos, bastante desfalcado mesmo em termos numéricos, a não ir além duma igualdade a dois golos, em casa da lanterna vermelha Gandra, um resultado que ainda lhe permite subir mais um degrau na escada classificativa, na recepção ao Arcos, o que poderá provocar uma rebelião na prova.
Nos outros dois dérbis, resultados distintos e opostos: igualdade em dois golos entre os limianos Arcozelo e Donas, já “despachados” da prova, e vitória retumbante do Caminha sobre os vizinhos do Ancorense a quem infligiram meia dúzia de golos.

Mais morno que o Domingo havia sido o Sábado, com a despedida do nacional da III divisão. O Bragança efectuou serviços mínimos e garantiu um nulo nas Marinhas que lhe valeu o título de campeão, sendo seu vice a equipa de Santa Maria após triunfo magro, de um a zero, frente ao Vianense, relegando esta equipa para a terceira posição. E este foi o trio que acabou premiado com a manutenção pelo único nacional em próxima época, descendo além do Marinhas, as equipas do Taipas e Ronfe, vizinhos e amigos que encontraram no empate a um golo a melhor forma de despedida e caminhada conjunta para o distrital bracarense.
Na série que ainda ninguém compreendeu a sua disputa, Desportivo de Monção e Melgacense despediram-se, caseiramente, com duas derrotas, reconfirmando os dois últimos postos. Os monçanenses voltaram a perder com o Merelinense por um zero, enquanto os jovens melgacenses terminaram o seu longo “calvário” sofrendo quatro golos do Ponte da Barca. Também a Maria da Fonte, confirmada que tinha a presença na Taça de Portugal, se “relaxou” em Esposende, à beira-mar, e acabou derrotada por quatro a um, sem mossa ou desarranjo, senão em mais uma demonstração do desinteresse desta fase duma prova que ficará, a partir de agora, a hibernar até que alguém, a la longue, considere ressuscita-la. Pelos tempos próximos… ciao III divisão!

Por falar em despedida, deixaram-nos o campeonato distrital de Juniores, com o Vianense a adquirir o direito de entrar nos nacionais, bem como o de Infantis. E apesar de ainda termos uma ronda por disputar, trouxe-nos também os campeões distrital e nacional de Juvenis, com o Limianos a garantir terceira equipa nos nacionais, após vitória renhida sobre Ponte da Barca, bem como Benfica a conseguir no Olival o ponto que lhe garantiu o título de campeão, festejado de modo impróprio e indecoroso.
Eis terminado um dos mais entusiasmantes fins-de-semana desportivos. Que, todavia, deixou ansiedade e emoções para o próximo. Para as gerir ainda antes das festas dos santos populares.

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