O turismo de saúde é um mercado próspero e que deve ser valorizado. É desta forma que o responsável pela estância termal de Monção reage à intenção do Ministério da Saúde em avançar com um conjunto de medidas para promover Portugal enquanto destino de referência nesta área.
Nuno Saldanha sublinha apenas que esta aposta peca pelo timing tardio, dado o historial do termalismo no país, e “a grande categoria” das instalações existentes “há anos”.
O responsável até deixa alguns conselhos à tutela, no sentido de olhar para o potencial dos países nórdicos.
São turistas que procuram cada vez mais férias associadas ao turismo de saúde.
Mais do que financiamentos, Nuno Saldanha realça que a aposta no termalismo deve vincular-se pela promoção lá fora, ao nível de terapia, mas também de lazer e bem-estar.
As termas de Monção não estão imunes à crise. Apesar de até ter registado um aumento de clientes, sobretudo portugueses, Nuno Saldanha confirma a diminuição do número de tratamentos e dos dias solicitados.
Por ano, a estância termal de Monção, a única a funcionar para já no Vale do Minho, regista cerca de 20 a 25 mil clientes ao nível lúdico e cerca de 700 no termalismo terapêutico. O objetivo será, no corrente ano, superar estes valores.
O Governo também vai apostar no turismo da saúde, mais concretamente tenciona cativar estrangeiros para o fornecimento de cuidados de saúde durante os períodos de férias passadas em Portugal, recorrendo a acordos com seguradoras.
O termalismo e iniciativas que conjuguem saúde e bem-estar é um mercado em evolução, tendo facturado, em 2011, mais de 910 milhões de euros no nosso país.
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