Numa luta contra a reorganização administrativa, a Junta de Freguesia de Sá, no concelho de Monção, acaba de solicitar o apoio jurídico que o município colocou à disposição de todas as freguesias.
Incumbido pela população de “travar” uma reforma que “viola um conjunto de normas e até a Constituição da República Portuguesa”, o autarca Filipe Quintas garante que “tudo fará e usará os mecanismos legais e constitucionalmente previstos para evitar este “erro colossal” que o Governo está a levar a cabo “contra tudo e contra todos”.
De resto, a Junta de Freguesia de Sá tem mantido um conjunto de audiências com vários partidos com representação parlamentar, dando a conhecer a sua posição e possíveis soluções.
Ainda esta semana, Filipe Quintas reuniu com o PCP e “Os Verdes”, tendo já agendada, para a última semana deste ano, um encontro com o PS.
O autarca diz que tem existido sintonia com os deputados entretanto contactados, recebendo a garantia de que a defesa das freguesias vai continuar através de vários mecanismos que os partidos de oposição vão apresentar.
Recorde-se que Monção, que tem 33 freguesias, ficará com menos nove, fruto da agregação de Mazedo e Cortes; Monção e Troviscoso; Troporiz e Lapela; Sago, Lordelo e Parada; Anhões e Luzio; Messegães, Valadares e Sá; Ceivães e Badim.
A junta de Sá já formalizou o pedido à Câmara Municipal de apoio jurídico.
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